O uso da inteligência artificial na pesquisa jurídica pode ser um instrumento poderoso, mas é preciso ter cuidado. No caso do ChatGPT, suas limitações podem resultar em consequências sérias, como a multa de R$ 24 mil imposta a um advogado.
Aqui, vamos explorar as restrições do ChatGPT e compreender os riscos envolvidos na utilização dessa tecnologia na prática jurídica.
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O cuidado necessário ao usar o ChatGPT
Ao optar pelo ChatGPT como auxílio na pesquisa jurídica, é essencial estar ciente das limitações da inteligência artificial. Embora o ChatGPT possa fornecer informações completas e detalhadas, sua base de dados é limitada até 2021, o que pode resultar em respostas desatualizadas e imprecisas.
Além disso, por se basear em textos disponíveis na internet, há o risco de fornecer informações incorretas, como ocorreu no caso do advogado multado.
O exemplo do advogado Steven A. Schwartz, multado em R$24 mil, serve como um lembrete contundente dos perigos de confiar cegamente nas informações fornecidas pelo ChatGPT.
A falta de verificações adicionais e a ausência de validação das informações resultaram em consequências graves, afetando não apenas a reputação profissional do advogado, mas também levando a uma multa significativa.
No caso de Steven, o chatbot da OpenAI incluiu casos que nunca aconteceram. E, sem que o advogado fizesse a conferência das informações, elas foram apresentadas a um juiz, resultado em uma multa.
A responsabilidade do usuário
Ao utilizar o ChatGPT ou qualquer outra forma de inteligência artificial na prática jurídica, a responsabilidade final recai sobre o usuário.
Os advogados e profissionais devem adotar uma abordagem diligente ao realizar pesquisas, verificando as informações obtidas e corroborando-as com fontes confiáveis e atualizadas.
A tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa, mas é fundamental exercer o discernimento humano para garantir a veracidade e a precisão das informações apresentadas.
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No contexto legal, confiar exclusivamente na IA pode ser arriscado. A inteligência artificial pode ser útil como um recurso complementar, mas jamais deve substituir a análise e a avaliação crítica feitas pelos profissionais.
É importante estabelecer um equilíbrio entre o uso da tecnologia e o conhecimento jurídico, garantindo assim resultados mais confiáveis e evitando problemas legais.
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