Entenda neste artigo a relação entre intestino e cérebro!
O intestino é responsável por digerir e absorver todos os nutrientes que necessitamos para nos manter vivos e nutridos. Entretanto, as paredes desse órgão tão importante, esconde milhares de ligações nervosas.
Dessa forma, essa extensa rede de neurônios, conhecida como sistema nervoso entérico, tem modificado a forma como interpretamos questões da digestão e como isso afeta o humor, a saúde, a inflamação, e etc.
Para entender mais, veja abaixo tudo sobre essa relação entre intestino e cérebro!
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A relação entre intestino e cérebro
Como funcionam esses sinais
A rede de neurônios de nosso intestino não permite que o órgão pense por conta própria, é claro.
Entretanto, a possibilidade de liberar enzimas no momento certo, controlar o fluxo de alimentos, o fluxo sanguíneo, e as formas de absorção de nutrientes, é a sua função!
Porém, além dessas funções, essa grande rede de neurônios também se comunica com o cérebro, e é dessa comunicação que os pesquisadores têm extraído importantes resultados.
Um dos resultados mais chocantes, foi de que, usualmente costumávamos pensar que mudanças emocionais e grandes traumas, eram os responsáveis pelo surgimento de diversas alterações no intestino como a síndrome do intestino irritável (SII), diarreia, constipação, etc.
Entretanto, através das análises realizadas, se constatou que o caminho é um via de mão dupla, podendo também ser o inverso. Sendo a irritação intestinal responsável por enviar os sinais ao cérebro para modificações no humor, e possível surgimento de ansiedade e depressão.
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O que isso significa para a medicina
Com esses resultados, é possível modificar a forma de atuação nas mais diversas doenças. Assim, não será necessário o uso tão expressivo de antidepressivos, e sim uma terapia mais abrangente, juntamente com o nutricionista e gastroenterologistas.
Além do mais, tratar transtornos intestinais auxilia na melhora da resposta cognitiva, no metabolismo de nutrientes, no perfil de hormônios, e na microbiota intestinal.
Alguns estudos inclusive relacionam alterações no microbioma (flora de bactérias intestinais), com o surgimento de doenças crônicas, como a diabetes e dislipidemia.
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