Nos últimos anos, as cápsulas de melatonina, substância conhecida como “hormônio do sono”, têm se destacado como uma alternativa aos remédios para dormir. A substância não necessita de receita médica e é vista como uma opção “natural”. No entanto, novas pesquisas apontam que a melatonina pode agravar problemas estomacais, como no caso da doença de Crohn.
Estudo revela efeitos da melatonina em doenças estomacais
Essa conclusão vem de um estudo realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP (FCFRP-USP). A pesquisa visa encontrar alternativas mais acessíveis e econômicas para o tratamento de doenças estomacais, incluindo a doença de Crohn.
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Considerando a melatonina como uma opção mais em conta, os pesquisadores acreditavam que suas propriedades antioxidantes poderiam auxiliar no tratamento da doença. Para investigar essa possibilidade, foram realizados experimentos em camundongos de laboratório.
No estudo, a doença de Crohn foi induzida em ratos de laboratório, que foram tratados com melatonina. Entretanto, os resultados surpreenderam ao mostrar que os sintomas foram agravados pelo uso contínuo da substância. Essa descoberta permitiu identificar os efeitos colaterais envolvidos.
Uso da melatonina: precauções importantes
No geral, a ciência identificou poucos efeitos colaterais no uso da melatonina. Portanto, seu uso não é considerado perigoso. Além disso, os benefícios para a qualidade do sono são significativos. Porém, é importante evitar doses excessivas. Vale ressaltar que a Anvisa classifica a melatonina como um suplemento alimentar, não um medicamento. Contudo, é comum que seu consumo seja desenfreado como uma solução para a insônia, o que pode levar à dependência e outros riscos à saúde.
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