Existem no mundo uma tonelada de mitos sobre o autismo e sobre as pessoas que possuem autismo. Na realidade, grande parte desses mitos podem ser até mesmo ofensivos, prejudiciais, estereotipados ou simplesmente serem fatos mentirosos.
Em vista disso, é fundamental que as pessoas possam entender o que é e realmente o que não é o autismo, visto que os indivíduos que possuem autismo precisam ter seus direitos éticos e morais preservados.
Desse modo, é importante deixar claro que o Transtorno do Espectro Autista afeta cerca de uma pessoa em 100. Nessa perspectiva, esse transtorno de desenvolvimento também é frequentemente diagnosticado em crianças, embora alguns adultos possam ser também diagnosticados de forma tardia com o transtorno do Espectro Autista.
Além disso, devido aos avanços significativos que a ciência vem fazendo em relação a esse Transtorno, é sabido que o autismo não se manifesta da mesma maneira nos diversos indivíduos, o que faz com que ele seja um Transtorno e não uma doença.
Além disso, os traços autistas e a forma como se apresentam socialmente também variam bastante, de sujeito para sujeito. Em vista disso, com a finalidade de esclarecer sua mente, separamos alguns mitos que giram em torno do autismo que você precisa descobrir que não são verdadeiros. Então, confira aqui!
5 Mitos sobre Autismo
Vacinas causam autismo
É óbvio que nenhuma vacina causa autismo nas pessoas. Por mais que o vacina tenha se tornado um assunto polêmico recentemente, isso não torna essa premissa verdadeira. É completamente falsa.
Inclusive, esse mito acabou surgindo no final dos anos de 1990, quando um estudo extremamente duvidoso foi publicado em um periódico que traçou uma ligação inexistente entre vacinas e o autismo. Mais tarde esse estudo foi completamente desmascarado e comprovado que era completamente enganoso.
O autismo está a cada dia tornando-se uma epidemia
Por mais bizarro que pareça, esse mito é bem comum, visto que muitas pessoas realmente acreditam que o autismo está se tornando uma epidemia. No entanto, a verdade é que mesmo sendo extremamente enganoso e falso, esse mito até pode ser compreensível, uma vez que o número de pessoas com autismo vem aumentando nas últimas três décadas.
No entanto, como todo o obscurantismo científico, esse mito não leva em consideração os avanços nas pesquisas acerca desse transtorno que, consequentemente, acabam contribuindo para diagnosticar mais pessoas com esse transtorno.
Não é porque as pessoas não eram diagnosticadas com autismo antes das pesquisas avançarem que esses indivíduos não possuíam o transtorno.
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Todos os autistas são extremamente inteligentes
Esse mito é um tremendo equívoco, na verdade, de grande parte das pessoas. Não é porque a pessoa possui o Transtorno do Espectro Autista que automaticamente ela acaba tornado-se um grande gênio como o filme Rain Man e o personagem de The Big Bang Theory, Sheldon Cooper.
Na realidade, a habilidade savant é causada pela síndrome de savant, uma condição raríssima que exibe habilidades mentais extraordinárias e excepcionais, podendo ser relacionada diretamente à memória, à arte, à música e até mesmo ao cálculo.
Entre os mitos do autismo, a síndrome de savant não é um mito, ela é real. O mito está no fato de achar que todos os autistas possuem essa síndrome, o que não é verdade, uma vez que um a cada dez autistas apresentam algum nível avançado de uma determinada habilidade.
Autistas não podem sentir emoções
Esse mito acerca do autismo é extremamente prejudicial para os autistas. Isso simplesmente não é verdade. As pessoas com autismo possuem a plena capacidade de sentirem emoções sim.
No entanto, como o autismo é mal interpretado, isso pode acabar sendo visto através de uma perspectiva torta, errada.
Autistas costumam ser mais violentos
É um tremendo equívoco pensar que autistas são pessoas mais violentas. Isso é um grande mito do autismo. Em especial, as crianças autistas comportam-se assim, pois possuem dificuldade de se expressar. É só isso.
O autismo é uma doença
Como tratamos em todo o texto, o autismo é um Transtorno e está completamente errado quem acredita que pode ser classificado como uma doença.
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