Você sabe para que servem as amígdalas?
Para aqueles que não fazem ideia do que se trata, a amígdalas são pequenos órgãos que ficam localizadas na parte mais posterior da boca, mais especificamente na garganta. Nesse sentido, como parte do sistema linfático, elas prestam um desempenho chave, no que tange a importância da saúde do corpo humano. De fato, as amígdalas, durante muito tempo, foram consideradas uma parte inútil do corpo, tornando-se obsoletas pela evolução humana.
Em vista disso, quando ocorre alguma infecção que incomode a pessoa automaticamente, há médicos que fazem a recomendação de que o indivíduo remova suas amígdalas por meio de um procedimento chamado de amigdalectomia.
No entanto, é importante deixar claro que para alguns especialistas, esses órgãos são realmente úteis ao corpo, uma vez que fazem parte de um amplo sistema complexo chamado de: corpo humano. Portanto, se você quer saber para que servem as amígdalas, confira a seguir!
A localização e o tamanho das amígdalas
Em síntese, tecnicamente, existem quatro conjuntos de amígdalas no corpo humano, sendo estes?
- As amígdalas faríngeas, mais conhecidas como adenoides
- As amígdalas tubárias, que ficam próximas à região da tuba auditiva
- As amígdalas palatinas, na região lateral da garganta
- As amígdalas linguais, localizadas na base da língua
Juntas, elas constituem o tecido linfático, no tecido superficial que compõem a base da língua. Em vista disso, quando alguém se refere às amígdalas, geralmente, está querendo falar das amígdalas palatinas.
Essas amígdalas, por sua vez, possuem um formato oval, aglomerados do tamanho de uma ervilha e são compostas por células linfáticas da faringe, e estão presentes em ambos os lados da garganta do corpo humano.
Desse modo, mesmo que possam parecer grandes em crianças, as amígdalas tendem a constituírem-se “menores”, conforme o corpo humano vai se desenvolvendo e alcança a idade adulta.
Para que servem as amígdalas?
Na realidade, mesmo que pareçam pequenas e, em certa medida, inúteis, as amígdalas possuem diversos usos. Em tese, elas impedem que objetos estranhos possam escorregar para os pulmões, funcionando como uma espécie de goleiro para a nossa garganta.
Além disso, elas também possuem a capacidade de filtrar bactérias e vírus, além de produzirem uma quantidade significativa de glóbulos brancos e anticorpos.
Então, desse modo, de acordo com a Academia Americana de Otorrinolaringologia, as amígdalas configuram-se como a “primeira linha de defesa como parte do sistema imunológico”. Um exemplo disso é o fato de que as amígdalas conseguem deter bactérias e vírus que possam entrar no corpo através da boca ou do nariz, fazendo uma espécie de descarga pode meio dos vasos linfáticos. A Linfa é um fluido transparente, incolor, e seu nome é oriundo do da palavra latina lympha, que significa “conectado à água”.
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Tratamentos, problemas e doenças
Na maioria dos casos, o problema mais comum com as amígdalas é a inflamação e infecção, a famosa amigdalite. Essa inflamação é tratada com medicamentos que as pessoas possuem em casa, como beber muitos líquidos ou tomar analgésicos sem prescrição. Além disso, essa inflamação é mais presente em crianças que possuem mais de dois anos de idade. Ainda, no que tange a amigdalite bacteriana, essa pode ser tratada com antibióticos prescritos por um profissional da área da saúde.
Outro problema que pode ocorrer devido às amígdalas é a infecção por estreptococos. Isso ocorre quando as amígdalas passam a ser infectadas por uma bactéria chamada de Streptococcus, classificada por duas cepas distintas: a A e a B. Desse modo, mesmo que adultos tenham essa doença, ela é mais comum entre crianças.
Esses patógenos chamados “estreptococos” podem causar impetigo, escarlatina, celulite, síndrome do choque tóxico e fascite necrosante (doença carnívora).
Inclusive, esse processo inflamatório pode ocorrer tanto logo após uma infecção pela bactéria, como até semanas depois. Além disso, é muito comum que muitos pacientes nem se lembrem de ter tido a dor de garganta inicial.
Por fim, é muito importante que no caso da amigdalite bacteriana o tratamento seja realizado corretamente com a erradicação do patógeno. Pois, a febre reumática é uma consequência que pode ser grave, inclusive podendo causar danos permanentes ao coração, como apontam especialistas na área.
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