Quais são as profissões mais infelizes do mundo? Harvard responde
Pesquisa aponta que as profissões mais infelizes do mundo são ligadas à solidão no trabalho e exposição a altos níveis de estresse
Responda com sinceridade: você é feliz no seu trabalho? Não estamos dizendo sobre ambiente organizacional, mas a carreira, em si. Sem dúvidas, existe um impacto enorme da profissão na sua felicidade. Embora o economista Max Weber tenha afirmado que “o trabalho dignifica o homem”, as profissões mais infelizes do mundo surtem efeito contrário.
Inegavelmente, o ambiente de trabalho estressante torna qualquer profissão, de fato, infeliz. Porém, este não é o único aspecto que causa a infelicidade profissional. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, diversos fatores geram trabalhadores infelizes e, consequentemente, pouco produtivos.
Entre eles, a solidão no trabalho e a exposição aos altos níveis de estresse. Veja mais detalhes sobre o estudo e quais são, de fato, as profissões consideradas mais infelizes do mundo.
As profissões mais infelizes geralmente são solitárias
Antes de tudo, você já ouviu o termo “solidão no trabalho”? Inicialmente, trata-se de um ambiente no qual os colaboradores têm pouco ou nenhum contato entre si. Enquanto seres sociais que somos, este isolamento torna a experiência de trabalho esmagadora para muitas pessoas.
Sendo assim, a solidão no trabalho é uma das principais características que podem levar um trabalhador à infelicidade. Isto, entre os diversos fatores que podem transformar um ambiente de trabalho em um lugar tóxico para os funcionários, tornando suas tarefas árduas e penosas.
Mas, qual a influência desta falta de contato nas profissões mais infelizes? De acordo com a pesquisa, a proximidade entre os colaboradores é um elemento essencial para garantir a satisfação e produtividade. Principalmente pelo estabelecimento de conexões emocionais, o que contribui para uma boa saúde psíquica.
Por isso, a infelicidade laboral é apontada em diversas profissões, por exemplo:
- zeladores
- médicos
- tripulantes de estações remotas
- vigias
- profissionais de segurança
- industriários de turno noturno
Entretanto, há que se entender que a solidão no trabalho não diz respeito apenas à falta de interação, mas também relacionamento saudável com os colegas. Em outras palavras, a formação de conexões sociais reais.
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Atendentes também sofrem com a infelicidade laboral
Além da solidão, outros fatores exercem papel fundamental em provocar a infelicidade laboral, sobretudo, a exposição ao estresse. Ainda segundo o estudo de Harvard, dos mais de 700 trabalhadores ouvidos ao redor do mundo, a grande maioria apontou o estresse como a principal fonte de infelicidade em seus ambientes de trabalho.
Assim, estar exposto a altos níveis de estresse durante o desempenho das funções está diretamente relacionado à melancolia dos trabalhadores. O estresse pode desencadear quadros graves de ansiedade e, consequentemente, incapacita os funcionários de realizar suas atividades de maneira correta e eficaz.
Neste sentido, no rol das profissões apontadas pelos pesquisadores como tendo altos níveis de estresse, podemos elencar, por exemplo:
- atendentes
- operadores de telemarketing
- profissionais que lidam com atendimento ao público
Além disso, entregadores, motoristas de caminhão e profissionais do setor de tecnologia também se encontram entre as profissões mais infelizes do mundo.
Em resumo, o estudo comprovou que os ambientes de trabalho mais saudáveis são aqueles que geram sentimentos de propósito e pertencimento nos colaboradores. Deste modo, remuneração atrativa, rotina saudável e sucesso profissional não são suficientes para garantir a felicidade laboral.
Além disso, profissões que permitem o desenvolvimento pessoal dos trabalhadores tendem a contar com funcionários mais felizes. Portanto, é essencial considerar esses fatores ao escolher uma carreira e buscar ambientes de trabalho que valorizem o bem-estar dos profissionais.
E você, consegue responder agora se é feliz no trabalho? Lembre-se sempre de que devemos trabalhar para viver, e não viver para trabalhar.
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