Afinal, onde está a tumba de Alexandre, o Grande?

Em junho de 323 aC, Alexandre, o Grande, provavelmente com 32 anos de idade, faleceu. A causa de sua morte e a localização de seu túmulo são contestadas por acadêmicos. O que se sabe inicialmente é que ele faleceu na Babilônia, na antiga Mesopotâmia.

Algumas fontes afirmam que seu último pedido foi que seus restos mortais fossem despejados no rio Eufrates. Porém, a Tumba de Alexandre, o Grande, permaneceu um dos maiores mistérios do mundo por mais de 2.300 anos, e historiadores e estudiosos passaram esse tempo tentando encontrá-la.

Primeiro enterro em Memphis

Ptolomeu, um dos generais de Alexandre, o enterrou pela primeira vez em Memphis, no Egito, conforme o historiador Pausânias, no período de 321-320 aC.

Então, os restos mortais de Alexandre foram transportados de Memphis para Alexandria no final do século IV ou início do século III aC durante o início da dinastia ptolomaica. Em seguida, seu sarcófago foi erguido no complexo Serapeum, criado pelo faraó Nectanbo II.

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A maioria dos historiadores acredita que Alexandria é onde realmente está a tumba de Alexandre, o Grande. Mas a natureza representava uma ameaça para Alexandria e a tumba do fundador.

A um ritmo de até 0,25 milímetros por ano, a área histórica de Alexandria foi inundada pelas águas do Delta do Nilo com o aumento do nível do mar.

Embora a cidade resistisse, a localização da tumba do Grande também desapareceu com o tempo, pois suas fundações foram cobertas.

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Finalmente encontrada?

Uma arqueóloga acredita ter finalmente encontrado a tumba de Alexandre, o Grande. Calliope Limneos-Papakosta descobriu recentemente uma estátua e uma antiga estrada romana perto de Alexandria, no norte do Egito, de onde vem pesquisando há vários anos.

Escavações posteriores levaram às fundações de um grande edifício que se assemelha a um antigo bairro e provavelmente já abrigou o túmulo do governante famoso.

Então, para encontrar a localização da tumba, a arqueóloga passou anos estudando livros antigos e mapas de Alexandria. Além disso, sua equipe também usou a tomografia, um processo que cria uma imagem 3D do solo ao escanear suas várias camadas.

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