Você pode estar “inalando” um cartão de crédito por semana – Entenda o problema!

Há alguns anos, os cientistas já alertavam para os perigos do ar contaminado pela poluição dos automóveis. Atualmente, o ar também está sendo contaminado por outro tipo de resíduo nocivo à saúde: nós estamos respirando microplásticos diariamente.

Estudos recentes mostraram, pela primeira vez, a presença de microplásticos nas vias respiratórias de seres humanos. Esse achado aumenta a preocupação dos estudiosos sobre o ar que respiramos, indo além da poluição emitida por automóveis, que causa doenças.

Mas o que são microplásticos? E como é possível que estejamos inalando isso diariamente? Neste artigo, explicaremos essa questão para que você possa entender melhor sobre o assunto.

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Afinal, o que são microplásticos?

O termo “microplásticos” deriva das características desse material: são partículas minúsculas de plástico, com menos de 5 milímetros de comprimento.

Apesar de seu tamanho aparentemente irrisório, são responsáveis por poluir áreas extensas dos oceanos – e agora, após este estudo, são conhecidos por obstruir as vias respiratórias humanas.

De que maneira eles são gerados?

Esses resíduos ambientais são gerados através da degradação de produtos plásticos. Eles provêm principalmente de fibras sintéticas utilizadas na fabricação de tecidos, como o poliéster.

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Como é possível estarmos respirando microplásticos?

Um estudo realizado na Austrália constatou que essas partículas são potencialmente nocivas à saúde, pois ficam acumuladas nas vias respiratórias, em especial no nariz e no fundo da garganta.

O autor do estudo, Mohammad S. Islam, da Universidade de Tecnologia de Sydney, afirma que essa é a primeira vez que encontram tais resíduos alojados em vias aéreas humanas. Além disso, ele ressalta que esse achado é um risco adicional para aquelas pessoas que vivem em áreas com alto nível de poluição por plástico e grande concentração de fábricas.

Na conclusão da pesquisa, foi relatado que estamos respirando aproximadamente 16,2 partículas de microplásticos por hora. Esse valor, após uma semana, equivale à massa total de um cartão de crédito.

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