Todo posto de combustível do Brasil é obrigado a ter frentistas? Entenda!
Quando o assunto é abastecer o veículo, uma figura icônica se destaca nos postos de combustível brasileiros: o frentista. Enquanto em muitos países o autoatendimento é a prática mais comum, no Brasil a presença do frentista é uma tradição consolidada.
Quando o assunto é abastecer o veículo, uma figura icônica se destaca nos postos de combustível brasileiros: o frentista. Enquanto em muitos países o autoatendimento é a prática mais comum, no Brasil a presença do frentista é uma tradição consolidada.
Vamos explorar as origens dessa profissão no país, a regulação vigente e os debates em torno da possibilidade de adoção do autoatendimento. Descubra o motivo pelo qual o Brasil ainda mantém frentistas!
A raiz da profissão de Frentista
A trajetória dos frentistas remonta a 1912 e, em 2000, a profissão foi oficialmente regulamentada por meio da Lei 9956/00, durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Essa legislação foi criada para proteger os empregos dos frentistas e estabeleceu a obrigatoriedade de um atendente nos postos de combustível, sob risco de penalidades e eventual encerramento do negócio.
Ao contrário de outros países, essa lei solidificou a presença dos frentistas como intermediários no abastecimento dos veículos.
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O autoatendimento em discussão
Nos últimos anos, a discussão em torno do autoatendimento nos postos de gasolina ganhou força. Essa prática, comum em diversas nações, começou a ser experimentada no Brasil nos anos 1990, mas enfrentou limitações devido à regulamentação vigente.
No entanto, em 2018, com o Projeto de Lei do Senado 519, surgiu um movimento defendendo a reintrodução do autoatendimento.
Apoiado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), esse projeto busca fomentar a competição no setor de combustíveis e abrir espaço para mudanças significativas.
Manter ou adotar o autoatendimento?
Enquanto o autoatendimento pode trazer benefícios, como a redução de custos trabalhistas e, consequentemente, dos preços dos combustíveis, há quem tema os impactos negativos dessa transição.
O sindicato dos frentistas e outros críticos argumentam que a adoção do autoatendimento resultaria em demissões em massa, afetando muitas famílias que dependem dessa profissão.
Além disso, questões relacionadas à segurança em postos desprovidos de atendentes são levantadas. A necessidade de encontrar um equilíbrio entre os benefícios econômicos e o bem-estar dos profissionais envolvidos no setor torna o debate ainda mais complexo.
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O futuro dos frentistas e a evolução no atendimento
O destino dos frentistas no Brasil permanece incerto em meio a esse cenário de mudança. A história dessa profissão, desde suas raízes até a possível transformação, reflete uma evolução social e econômica marcante no país.
À medida que avançamos para o futuro, o Brasil enfrenta a encruzilhada entre manter a tradição do atendimento personalizado por meio dos frentistas ou seguir os passos de outros países, adotando o autoatendimento como norma.
O debate em torno dessa escolha promete influenciar a experiência dos consumidores nos postos de combustível e moldar o papel dos frentistas na sociedade brasileira.
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