Vício em açúcar: Quais as causas e como lidar com ele? Confira!

Você já deve ter percebido que o açúcar possui a capacidade de influenciar as pessoas. Afinal, qualquer um que já parou para ver um filme e comeu rapidamente um pote inteiro de sorvete sabe que exagerar no açúcar é mais fácil do que parece.

Na realidade, embora muitos ignorem esse fato, o açúcar é, sim, um componente extremamente viciante, e existem razões hormonais, emocionais e fisiológicas relacionadas a esses desejos compulsivos. Assim, se você quer compreender por que costumamos desejar tanto consumir açúcar, continue a leitura deste artigo!

Por que o nosso corpo deseja consumir açúcar?

Um estadunidense tende a consumir, em média, 17 colheres de chá de açúcar no seu cotidiano, conforme aponta o USDA Agricultural Research Service. Porém, a quantidade correta recomendada pelo governo para os americanos é inferior a 10% de tudo o que é consumido em uma dieta diária.

Assim, fazendo o cálculo, a quantidade de colheres corretas de açúcar que deveríamos consumir é de aproximadamente 12 colheres de chá por dia. Desse modo, podemos perceber que as pessoas tendem a consumir muito mais açúcar do que realmente deveriam.

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Exaustão

Existem diversas razões para o corpo ansiar por açúcar, e uma delas diz respeito à exaustão. Estudos apontam que, nos períodos em que uma pessoa está passando por exaustão, a primeira coisa que deseja é consumir um pouco de açúcar. De acordo com nutricionistas, isso ocorre pelo açúcar ser rapidamente metabolizado e ser uma fonte de energia para o corpo humano.

Além disso, pesquisas apontam que a ingestão do açúcar é um comportamento fisiológico adaptativo que consegue conceder energia instantânea para alguém permanecer acordado. O maior problema disso é que o impulso inicial que o açúcar concede ao corpo possui uma duração minúscula, fazendo com que a pessoa sempre procure por mais.

Portanto, é preciso compreender que lanches bem equilibrados, como frutas, por exemplo, são bem melhores de serem consumidos em vez de uma barra de chocolate.

Estresse

Outro motivo pelo qual o corpo pode desejar açúcar é o estresse. Pesquisas relacionadas à nutrição descobriram que, quando os primatas estavam sob estresse constante, eles consumiam muito mais hidrato de carbono, principalmente na forma de frutas. Nesse sentido, os cientistas começaram a entender e acreditar que é por esse composto que nos tornamos capazes de produzir o hormônio do bem-estar, ou seja, a serotonina.

Como os seres humanos e os macacos possuem um ancestral comum conforme o fator evolutivo biológico, humanos também reagem da mesma maneira quando expostos a condições de estresse. Portanto, é comum pessoas estressadas buscarem algo doce para aliviarem a sensação de incômodo.

O problema nisso tudo é que comer açúcar em abundância e com frequência pode gerar um hábito, fazendo com que, sempre que ocorrer um período estressante, o açúcar seja a válvula de escape.

Os carboidratos existem das mais variadas formas, e se você está se sentindo estressado, a melhor maneira de lidar com isso é consumindo carboidratos complexos. Estes levam muito mais tempo para serem digeridos e te ajudarão a manter os níveis de açúcar no sangue sempre estáveis.

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Como lidar com o desejo de consumir açúcar?

Existem algumas maneiras de lidar com o desejo de consumir açúcar. Já entendemos que essa substância pode ajudar a combater a exaustão e o estresse. Quando estamos exaustos, o açúcar possui a capacidade de conceder um impulso momentâneo de energia devido à metabolização extremamente rápida.

No entanto, em vez de optar por consumir açúcar, você pode fazer a ingestão de alimentos ricos em ômega-3, vitaminas do complexo B, selênio, CoQ10 e vitamina E. O consumo desses nutrientes pode acabar com o desejo pelo açúcar.

Já no caso estresse, o açúcar pode parecer uma ótima solução de lidar com isso. No entanto, em vez de consumir açúcar excessivamente, tente ter um pouco de compaixão pelo seu organismo e pelo seu corpo, optando por ingerir grãos integrais, maçãs ou laranjas para obter uma quantidade significativa de carboidratos, fazendo, assim, com que o açúcar no seu sangue não aumente.

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