Ouvir música pode te deixar mais jovem? A resposta pode te surpreender

Descubra a incrível conexão entre a música e a juventude cerebral.

A música é uma forma de arte capaz de nos conectar com as emoções e até mesmo melhorar a saúde mental. No entanto, será que ela pode fazer mais do que isso? Um estudo recente sugere que, sim, a música faz bem ao cérebro.

Nesse sentido, a pesquisa mostrou que o treinamento auditivo musical pode retardar o envelhecimento cerebral, sendo um tratamento promissor para idosos.

Treinamento auditivo musical contra o envelhecimento cerebral

Um estudo liderado pelo Dr. Du Yi, cuja publicação se deu na revista científica Science Advances, demonstrou que o treinamento auditivo em longo prazo pode reduzir e até neutralizar o declínio cognitivo associado à percepção audiovisual em idosos.

Nesse estudo, participaram músicos mais velhos, não músicos mais velhos e não músicos jovens. Assim, a pesquisa constatou que os participantes mais velhos e músicos tiveram um desempenho melhor do que os mais velhos não músicos e equivalente aos jovens não músicos na identificação de sílabas audiovisuais em ambientes com ruído.

Ademais, ao estudar a função cerebral dos músicos mais velhos, os investigadores descobriram que eles adotam duas estratégias para combater o envelhecimento: preservação e compensação da função cerebral.

Logo, segundo Dr. Yi, a prática musical pode melhorar a capacidade auditiva de adultos mais velhos, preservando seus padrões neurais e ativando regiões cerebrais compensatórias. Com isso, o estudo indica que tocar instrumentos pode ser uma maneira eficaz de manter a mente jovem e focada.

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Ouvir e tocar músicas faz bem ao cérebro

Além disso, outro estudo revelou que ouvir música regularmente pode ter benefícios surpreendentes para a saúde do cérebro. Nessa pesquisa, realizada por neurocientistas da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, descobriu-se que a música ajuda a preservar a função cognitiva à medida que envelhecemos.

Os cientistas também compararam a atividade cerebral de músicos profissionais com a de pessoas que nunca tocaram um instrumento e descobriram que, mesmo na terceira idade, os músicos mantinham habilidades cognitivas superiores.

Conforme os pesquisadores, a música exige o uso de várias regiões cerebrais, incluindo áreas relacionadas à memória, à atenção, à linguagem e às emoções. Portanto, ao ouvir e tocar música regularmente, essas áreas são constantemente exercitadas, ajudando a manter o cérebro saudável e jovem.

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