Conheça os Mitos mais comuns sobre o Alzheimer

O Alzheimer é uma doença amplamente reconhecida, mas muitas vezes cercada por equívocos comuns. Abaixo, listamos algumas crenças equivocadas sobre a doença

O Mal de Alzheimer é uma condição médica complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, muitos mitos cercam essa doença neurodegenerativa, contribuindo para a desinformação e o estigma em torno dela.

Desmistificar os mitos em torno dessa doença é fundamental para criar uma compreensão precisa e promover um ambiente de apoio para aqueles que vivenciam o Alzheimer. É importante também lembrar que o Alzheimer não se resume à perda total da consciência e da memória.

Hoje, trouxemos alguns dos mitos mais comuns relacionados ao Alzheimer, destacando a realidade por trás deles.

Quem tem Alzheimer não sabe o que acontece ao seu redor

Um dos mitos mais comuns sobre o Alzheimer é que as pessoas que o têm perdem completamente a noção do mundo ao seu redor. Embora o Alzheimer possa levar a dificuldades de memória e cognição, isso não significa que os pacientes estejam constantemente em um estado de confusão total.

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A realidade é que o Alzheimer progride de forma diferente em cada indivíduo. Em estágios iniciais, os sintomas podem ser sutis e variar de pessoa para pessoa. Alguém com Alzheimer pode ter momentos de clareza e consciência, especialmente em situações familiares e seguras.

Mesmo em estágios mais avançados, muitos pacientes ainda conseguem se conectar com seus entes queridos e mostrar emoções.

Filhos sempre herdam o Alzheimer dos pais

Outro mito comum é que o Alzheimer é uma doença hereditária, e que filhos de pais com Alzheimer inevitavelmente desenvolverão a condição. Embora a genética desempenhe um papel na suscetibilidade ao Alzheimer, não é uma sentença definitiva. Ter um histórico familiar da doença aumenta o risco, mas não garante o desenvolvimento dela.

O Alzheimer tem múltiplos fatores de risco, incluindo idade avançada, histórico familiar, saúde cardiovascular, entre outros. Portanto, ter um pai ou mãe com Alzheimer não significa que você com certeza desenvolverá a doença.

Muitas pessoas com históricos familiares da condição nunca a desenvolvem, e muitas que não têm histórico familiar acabam desenvolvendo a doença.

Alzheimer só se manifesta em pessoas idosas

Embora seja verdade que o Alzheimer seja mais comum em pessoas mais velhas, ele não é exclusivo dessa faixa etária. O Alzheimer de início precoce, que afeta pessoas com menos de 65 anos, é uma realidade para muitas famílias. No entanto, os sintomas do Alzheimer em pessoas mais jovens podem ser diferentes dos observados em idosos.

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Os sintomas de Alzheimer podem incluir dificuldades de memória, mudanças de personalidade e problemas de comunicação. Muitas vezes, esses sintomas são erroneamente atribuídos ao estresse ou a outros problemas de saúde mental, retardando o diagnóstico.

É importante reconhecer que o Alzheimer pode afetar pessoas de todas as idades, e estar ciente dos sinais precoces pode ser fundamental para o diagnóstico e tratamento adequados.

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