O valor escondido no estilo de vida minimalista – e como dar os primeiros passos!

O modo de vida minimalista pode ser surpreendente e transformador para muitos; confira aqui tudo sobre esse estilo de vida!

Embora muitas pessoas não saibam, a palavra “minimalista” foi mencionada pela primeira vez no mundo da arte nos anos 1960. Pouco usada no cotidiano, foi utilizada pela primeira vez para descrever a obra de arte feita por Donald Judd. Até então, o termo ainda não tinha o peso que possui hoje. Podemos dizer que, hodiernamente, essa palavra define conceitos de design e de um modo de vida.

O minimalismo apoia-se na ideia daquilo que é essencial e insubstituível na vida das pessoas. Pela própria etimologia da palavra, o minimalismo tende à ideia de libertar a mente do consumo excessivo, focando-o somente no essencial. Nesse sentido, a mentalidade minimalista mostra-se como um conjunto de diretrizes que visam ajudar as pessoas a esclarecer a mente e a se restabelecer no espaço que ocupam por outra lógica.

No mundo regido pelo capital, o consumo denota estilos distintos de vida. Desse modo, o dinamismo tende a romper com a lógica estabelecida socialmente em relação ao que ter e ao que consumir. Se você quer saber mais sobre o modo de vida minimalista, continue lendo este artigo, porque mostraremos um pouco da teoria que gira em torno desse modo de viver e de enxergar o mundo.

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Consumir menos pode ser libertador

Convenhamos que, na sociedade moderna, as pessoas chegaram a um determinado ponto em que acreditam que quanto mais possuírem, ou quanto mais acumularem, melhor se sentirão. Pensar dessa forma tornou-se regra. No mundo contemporâneo, em especial por meio do advento da internet, as pessoas passaram a ser bombardeadas diariamente com publicidades.

Essa publicidade ocorre tanto por meio dos profissionais de marketing quanto por influenciadores digitais. Em meio a tanto anúncio e incentivo, passamos a comprar e consumir inconscientemente o que nos é dito que é bom, ou tudo aquilo que parece que precisamos.

Nesse sentido, em contraponto à lógica do capital, de consumo de massas, surgiu o modo de pensar e existir de forma minimalista. Em vista disso, a base de toda a construção da mentalidade minimalista é entender que já possuímos, em tese, tudo aquilo que é suficiente.

Ninguém precisa de dois carros, dois smartphones, quantidades imensuráveis de roupas e sapatos. Durante muito tempo na história da humanidade, as pessoas viveram com muito menos, a ponto de permitir que a realidade presente, de hoje, passe a existir. Na lógica minimalista de viver, aprender a desenvolver o apreço e a gratidão pelo que nos circunda é fundamental.

Além disso, é essencial concentrar-se nas coisas simples, simplificando, também, todo o resto. Essa mentalidade anda lado a lado com a prática de reaproveitar as coisas, de reutilizar e de reparar os produtos. É o completo afastamento da ideia de descartável e de passageiro.

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Como se tornar uma pessoa minimalista?

Inicialmente, é importante destacar que se tornar uma pessoa minimalista em uma sociedade fundada sob a lógica do consumo pode ser uma tarefa um tanto difícil. Porém, na vida, quase todos os caminhos são ruins, então, por que não tentar, não é mesmo? Felizmente, existem algumas dicas que você pode seguir para, gradativamente, começar a adotar esse estilo de vida.

Inicialmente, é preciso perguntar a si mesmo se você realmente usa um determinado objeto ou se você o ama. Se você possui o objeto porque realmente o usa, fique com ele. Se for por amor, talvez você deva deixá-lo. Além disso, comece a classificar as coisas que você tem com uma ordem de prioridade.

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