Quais são os riscos e os benefícios de explorar as profundezas do mar?
Escuridão total devido à ausência completa de luz solar, pressão extrema e temperaturas congelantes são alguns dos riscos.
A busca pelo conhecimento, característica intrínseca da natureza humana, nos leva a explorar o desconhecido. Essa curiosidade inata já levou o homem à lua, mas também, já causou tragédias, como a recente perda de cinco pessoas em um submersível. Portanto, fique alerta sobre os riscos de explorar o fundo do mar.
Tudo isso deixou evidente que, apesar dos benefícios, os pontos negativos devem ser levados em consideração ao realizar tais explorações.
Qual é o motivo da curiosidade acerca do fundo dos oceanos?
Primeiramente, é importante compreender que o leito marinho é, na maioria, inexplorado por cientistas. Por isso, estima-se que 80% do fundo do mar ainda não foi mapeado, ou seja, os pesquisadores conhecem apenas 20% de todo o leito marinho.
Assim, o ser humano passou mais tempo na superfície da lua do que explorando a parte mais profunda dos oceanos, chamada de “Fossa das Marianas”, a qual possui aproximadamente 10.994 metros de profundidade e está localizada no Oceano Pacífico.
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Afinal, quais são os benefícios e os riscos que envolvem essas explorações?
O mapeamento dessas zonas super profundas, juntamente com a catalogação das espécies particulares que lá habitam, são informações importantes que podem fornecer descobertas detalhadas sobre a evolução da vida na terra e sobre a fonte de recursos minerais importantes.
Além disso, o fundo do mar possui vastos depósitos naturais de recursos minerais importantíssimos, como o manganês, para o desenvolvimento da tecnologia humana na terra.
Apesar das grandes vantagens, há também grandes desafios a serem superados. Um dos principais riscos ao explorar o fundo dos oceanos é a gigantesca pressão, devido à extrema profundidade do ambiente hostil.
No ponto mais profundo das Fossas Marianas, a pressão daquele local é mais de mil vezes maior do que a pressão ao nível do mar, como na areia da praia, por exemplo. Isso é cerca de 15.750 psi, o que dá aproximadamente 1.034 kgf/cm². Sem contar a ausência de luz e as temperaturas congelantes.
Portanto, explorar o fundo do oceano é sempre uma tarefa arriscada.
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