Fazer menos de 3 refeições por dia reduz expectativa de vida, diz estudo; entenda!

A frequência com a qual você come influencia a sua longevidade.

Provavelmente, você já ouviu dizer que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Porém, um novo estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics demonstrou que não é só o café da manhã que desempenha um papel importante na saúde. Isso porque a pesquisa relacionou também o hábito de pular refeições durante o dia com problemas cardíacos e maior risco de mortalidade.

Estudo sobre os comportamentos alimentares

A pesquisa, publicada em agosto de 2022, analisou os comportamentos alimentares dos voluntários, como o número de refeições que eles realizaram durante o dia e o tempo entre cada uma delas. Além disso, a pesquisa relacionou esses fatores com a mortalidade por diversas causas, sobretudo doenças cardiovasculares.

Foram cerca de 24 mil voluntários com 40 anos ou mais que participaram do estudo, entre os anos de 1999 e 2014. Assim, os pesquisadores analisaram vários comportamentos alimentares dos participantes, que davam relatos a cada 24 horas. As causas de morte foram rastreadas por meio de registros de óbitos até 31 de dezembro de 2015.

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Hábitos alimentares e doenças cardiovasculares

Após vários anos estudando os participantes, os resultados demonstraram que alguns comportamentos alimentares estão de fato associados a uma alta frequência de mortes prematuras.

Comer apenas uma refeição por dia associou-se ao aumento do risco de mortalidade, tanto de causas gerais como de causas cardiovasculares. Além disso, pular o café da manhã foi associado a um aumento do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares e pular o almoço ou jantar associou-se a um aumento do risco de mortalidade por todas as causas.

Alimentação nutritiva

Por fim, vale ressaltar que, para manter uma vida saudável e longeva, é necessário promover uma alimentação que satisfaça as necessidades nutricionais. Quando eliminamos refeições, perdemos nutrientes importantes que o corpo necessita. Então, a longo prazo, isso pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de determinados tipos de câncer e doenças cardíacas.

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