Como saber se minha família é disfuncional? Veja estes sinais!
Existem alguns traços que indicam se uma família é desfuncional ou não. Confira aqui quais são esses traços! Entenda!
De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o primeiro contato de um sujeito, em questão de convívio social, é com a família. É no seio familiar que os sujeitos constituem sua primeira ideia de sociedade e socialização.
No entanto, engana-se aqueles que acreditam que as questões tanto éticas e morais são tratadas, inicialmente, em famílias estruturadas, sólidas e amorosas. Em alguns casos existem as chamadas famílias disfuncionais, sobre as quais trataremos neste artigo.
Famílias disfuncionais
As famílias disfuncionais são caracterizadas pelo conflito, pelo mau comportamento ou até mesmo pelo abuso. Então, um sujeito que convive socialmente em seus primeiros contatos, nos primeiros anos de existência, em uma família disfuncional, provavelmente internalizará esse tipo de pensamento.
Na realidade, as relações que ocorrem entre os membros de uma família disfuncional são tensas e podem ser repletas de negligências, gritos e histeria. Devido a esse convívio sufocante, os sujeitos passam a sentir-se forçados a aceitar esse tipo de tratamento de bom grado.
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Em uma família construída em cima da disfuncionalidade, não existe espaço algum para expressar pensamentos, muito menos sentimentos. Em casos como esses, os sujeitos tornam-se impossibilitados de prosperar e de se sentirem felizes dentro da sua própria casa, e isso é só a ponta de toda a problemática que envolve as famílias disfuncionais.
Alguns sinais que mostram que uma família é disfuncional
Primeiramente, é preciso destacar que nenhuma família irá agir da mesma forma. Dito isso, possivelmente todas as famílias já experimentaram pelo menos algum nível de disfuncionalidade. No entanto, existem alguns sinais que deixam claro que você pode estar fazendo parte de uma família realmente disfuncional. Alguns deles são:
Vício:
De fato, o vício pode levar a tantas relações distintas e insalubres entre os membros da família. Na realidade, diversos estudos já provaram que o vício pode causar situações tensas nas famílias, afetando diretamente a saúde mental dos sujeitos, bem como a saúde emocional, independente da geração.
Abuso ou negligência:
O abuso quase sempre é indicado pelos danos ativos, como danos verbais, físicos ou até mesmo violência. Negligência, por sua vez, é um dano inativo, físico e emocional.
Exemplos de negligência são: não alimentar seu filho, negar afeto e carinho, negar atenção, culpá-lo por tudo, dentre outros fatores que comumente vemos por aí.
Desse modo, tanto o abuso quanto a negligência são extremamente problemáticos, e as famílias podem ser pegas em ciclos nos quais normatizam o tratamento nocivo.
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No entanto, os sujeitos que crescem em famílias como essas, consequentemente, estão sujeitos a comportarem-se da mesma maneira com seus filhos, repetindo esse ciclo vicioso de negligência e abuso contínuo.
Porém, é importante destacar que, dependendo da esfera social em que o sujeito se encontra quando está fora desse ambiente tóxico, pode acabar constituindo uma noção da realidade que vai completamente contra o que está acostumado a vivenciar. Se o sonho de todo oprimido é ser um opressor, existem aqueles que não querem repetir a opressão, quebrando ciclos.
A falta de limites:
Esse é um dos fatores que implicam muito em se uma família é disfuncional ou não. Por exemplo, existem limites que todo o ser humano precisa ter, limites reais e que, muitas vezes, não são respeitados pelos pais.
Se você possui um pai controlador, que acaba tomando todas as decisões da sua vida por você, sem levar em consideração aquilo que você quer, isso é um indício de disfuncionalidade. Além disso, se você possui medo do seu pai, se ele ativamente desencoraja você a pensar por si mesmo, isso é outro indício de que existe um problema nessa relação.
Um dos casos que mais demonstra a falta de limites são famílias que impõe tarefas de adultos a crianças.