Casei, e agora? A conta conjunta vale a pena? Veja como organizar as finanças

Segundo o levantamento feito pelo IBGE em 2022, a maior causa dos divórcios são problemas financeiros. É comum o surgimento de atritos quando o assunto é dinheiro e como administrá-lo. Então, muitos casais vivem essa situação, que se agrava quando há discrepância dos salários. Portanto, entenda mais sobre casamentos e contas conjuntas.

O número de casais divorciados tem aumentado no Brasil ao longo dos anos. Um dos grandes problemas é a vida financeira, muitas vezes não discutida antes do casamento. Então, alguns casais não conseguem entrar em um consenso quando o assunto é dividir as contas de casa, prioridades dos gastos e formas de juntar dinheiro.

É por isso que utilizar contas conjuntas têm sido uma das alternativas. Esse passo exige um bom diálogo entre os casados para que tudo seja bem ajustado. Assim, o dinheiro ficará disponível para ambos sem pôr barreiras no casamento.

Confiança e transparência

Juntar as contas não quer dizer que todos os problemas sobre dinheiro estarão resolvidos. Essa decisão pode ajudar o casal a se sentir mais unido, tendo mais confiança um no outro e a certeza de um suporte em casa.

Mas para isso funcionar, é preciso que metas sejam estabelecidas e cumpridas. Ajustar prioridades sobre os gastos também é importante, para os dois saberem como e onde gastar. É preciso ser honesto com o outro e confiar no compromisso do parceiro ou parceira.

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Plano financeiro

Não basta apenas juntar as contas. Organizar o dinheiro, sabendo exatamente quanto pode gastar em cada necessidade é uma dica essencial. Por exemplo, calcule o valor total arrecadado para os dois e depois o separe em 3 partes:

Gastos fixos

Aqui entram as contas pagas pelo casal mensalmente. Como aluguel, luz, água, plano de saúde, entre outros gastos. Esse valor deve já ser estipulado, baseado na realidade do casal, e desconsiderado da renda total.

Reserva

Do que sobrou, após abater os gastos fixos, o casal deve estabelecer o quanto quer guardar. É importante pensar nas reservas de emergências e investimentos para o futuro.

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Dinheiro livre

Por último, aquele dinheiro que pode ser gasto e não fará diferença no dia a dia em casa. Aqui, deve-se estabelecer um valor limite e gastá-lo como melhor preferir, seja com lazer, alimentação ou em compras pessoais.

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