Você sabe qual a diferença entre Castelo e Palácio? Descubra aqui!

Você sabe qual a diferença entre castelo e palácio? Nomes como Castelo de São Jorge, Palácio de Buckingham, Castelo de Windsor e Palácio de Versalhes nos são tão familiares, não é mesmo? Mas, além da história e moradores que por ali passaram, o que diferencia essas majestosas construções?

A primeira diferença entre castelo e palácio – a construção

Se você perguntar a uma criança onde vivem um rei e a rainha, ela possivelmente vai te responder: no castelo! Ou, no palácio! Errada, ela não está, mas de onde esses termos vieram? É por aí que começa a diferença entre castelo e palácio.

Inicialmente, a palavra “castelo” vem do termo francês anglo-normando “castel”. O vocábulo, por sua vez, deriva do latim “forte”. Logo, o castelo é uma habitação fortificada. Ainda que existam muitas fortificações construídas para defesa, o castelo também é usado como residência.

Nos tempos medievais, essas construções eram geralmente ocupadas por alguém bem-nascido, como um senhor, cavaleiro ou monarca.

Em suma, o castelo é a construção fortificada para moradia, ao passo que o termo “palácio” vem do Monte Palatino de Roma. Lá, ricos e famosos construíram suas suntuosas casas na época romana.

Deste modo, a primeira diferença entre o castelo e o palácio é que este não é fortificado.

Quais as principais características do castelo?

Ainda que existam castelos mais antigos, as construções como conhecemos nasceram a partir dos séculos XI e XII. Entretanto, é bom frisar que muitos até aproveitaram fortificações existentes.

Uma característica comum dos castelos é o uso de pedras fortes em sua estrutura, uma vez que foram construídos para defesa. Nesse sentido, também era preciso colocar essa construção o mais longe dos inimigos.

Por isso, estes castelos eram construídos em uma colina alta ou rodeados por um rio. A ideia era dificultar a entrada de invasores. Outro ponto que faz a diferença entre castelo e palácio é a existência de um fosso no primeiro.

A finalidade era impossibilitar a abertura de túneis caso houvesse um cerco. Mais uma vez, a ideia era proteger os moradores. Aliás, a preocupação com proteção era tão grande que, caso tenha oportunidade de visitar um castelo, veja que há ameias ou passarelas no telhado. Sabe por quê?

A abertura dessas passarelas tinha, como objetivo, viabilizar o patrulhamento por soldados. Ao mesmo tempo, também eram abertas janelas bem estreitinhas para que os arqueiros atirassem no inimigo sem, no entanto, serem atingidos.

O portão principal é, ainda, fortemente defendido. Para se ter uma ideia, muitas vezes há uma ponte levadiça com aberturas para derramar óleo fervente e outros impedimentos ??sobre as tropas invasoras. Ademais, esse portão costuma levar a um pátio interno para prender aqueles que conseguissem adentrar a fortaleza.

Por fim, as escadas tinham o formato em espiral propositalmente construídas no sentido horário. Assim, os defensores deixavam o braço direito (teoricamente, mais forte) livre para atacar o inimigo. Por outro lado, o invasor era obrigado a usar o braço esquerdo. Sem falar nos passos irregulares das escadas para enganar os oponentes.

Como é a construção de um palácio?

Enquanto o castelo tinha como finalidade proteger, o palácio queria mesmo era representar a ostentação! Ou seja, luxo. Tanto que muitos foram levantados apenas para mostrar a riqueza e opulência dos moradores. Deste modo, seus elementos deveriam impressionar.

O Palácio de Versalhes, na França, por exemplo, possui 2.300 quartos. Em contrapartida, o Palácio de Buckingham tem meros 800.

De modo geral, a ideia era encher os palácios de imponência, obras de arte, móveis e itens de valor inestimável. O projeto deveria, acima de tudo, enfatizar a riqueza dos moradores. Para se ter uma ideia, além do próprio edifício suntuoso, os palácios eram famosos por seus belos jardins. Mais uma vez, usamos o exemplo do Palácio de Versalhes.

E qual é o palácio mais antigo do mundo? Acredita-se que seja o Palácio de Cnossos, em Creta. A estimativa é que a construção remonte a cerca de 1950 aC, ou seja, são quase 4.000 anos de história!

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Dá para visitar castelos e palácios?

Se você quiser ver, de perto, a diferença entre castelo e palácio, felizmente muitos deles são abertos a visitas! Confira alguns exemplos:

• Castelo de Neuschwanstein (Alemanha)
• Palácio de Schönbrunn (Áustria)
• Castelo de Eilean Donan (Escócia)
• Alhambra (Espanha)
• Alcázar de Sevilha (Espanha)
• Palácio de Versalhes (França)
• Chateau de Chambord (França)
• Castelo do Monte (Itália)
• Castelo de Bran (Romênia)
• Castelo de São Jorge (Portugal)
• Castelo de Praga (República Checa)

Para visitar os castelos e palácios da Europa, basta entrar nos respectivos sites para verificar horários e preços para entrada.

E aí, agora que já sabe a diferença entre castelo e palácio, teve a oportunidade de conhecer algum deles? É impressionante quanta opulência havia nas construções medievais nobres daqueles tempos, seja qual for a finalidade.

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