Você sabe o que a frutose pode estar fazendo com o seu cérebro? Veja as descobertas de novo estudo!
Instinto evolutivo associado à frutose pode impulsionar o desenvolvimento da doença.
A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a causa exata da doença ainda não seja totalmente compreendida, o resultado de um novo estudo sugere que a dieta pode desencadear o surgimento da doença – principalmente se for rica em frutose. Saiba mais sobre o estudo.
Reflexo de um instinto evolutivo
Os resultados sugerem que a ingestão frequente de frutose pode influenciar o início da doença de Alzheimer como resultado de um instinto evolutivo de alimentação (instinto de forrageamento). Isso ocorre por meio do estímulo em excesso da atividade cerebral, que resulta na morte dos neurônios e no acúmulo de proteínas nocivas.
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A ideia baseia-se em um mecanismo que é desencadeado no cérebro durante períodos de escassez, estimulando o corpo a procurar alimentos que complementam as necessidades alimentares.
Os pesquisadores identificaram um mecanismo que o cérebro aciona quando não ingerimos alimentos em quantidade suficiente. Esse mecanismo gera a sensação de fome e estimula o corpo a procurar alimentos para suprir nossas necessidades nutricionais.
O papel da frutose antes e hoje
Quando os seres humanos têm pouca comida à disposição, o instinto de alimentação aumenta a impulsividade e a tendência em assumir riscos, enquanto as memórias e o instinto de conservação diminuem. A frutose potencializa essa supressão à medida que é metabolizada, o que faz com que o desejo de comer aumente e que continuemos procurando alimentos para nos nutrir.
Embora essa resposta biológica tenha sido útil no passado, atualmente o consumo excessivo de frutose pode ser prejudicial à saúde. A metabolização da frutose pode causar inflamação, reduzindo o fluxo sanguíneo em algumas áreas do cérebro em comparação a outras.
De acordo com Johnson, autor do estudo (https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002916523000047), a redução crônica e persistente do metabolismo cerebral causada pela metabolização recorrente da frutose leva à atrofia cerebral progressiva e à perda de neurônios com todas as características do Alzheimer”.
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Estudo em camundongos
Um experimento com camundongos demonstrou que após longos períodos de ingestão de frutose, os níveis das proteínas tau e beta amiloides aumentaram no cérebro desses animais – as mesmas proteínas presentes na doença de Alzheimer. Aliás, é possível encontrar altas concentrações de frutose no cérebro de pessoas com Alzheimer.
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