Dormir pouco pode deixar seu cérebro mais velho, diz estudo; veja quantos anos são adicionados!
Experimentos indicam que ficar muito tempo sem dormir envelhece o cérebro em até dois anos
A teoria nos ensina que devemos dormir de sete a oito horas por noite para ter uma vida saudável, mas na prática, nem todo mundo consegue e, literalmente, passa noites em vigília. Mas afinal, o que acontece com o cérebro de quem fica muito tempo sem dormir?
A princípio, ele envelhece! Segundo um estudo publicado na revista científica Journal of Neuroscience, o órgão envelhece, ainda que de forma temporária, de um a dois anos a cada única noite sem dormir.
Como ficar muito tempo sem dormir afeta o cérebro?
A princípio, os cientistas dividiram os participantes da pesquisa em quatro grupos. A divisão foi feita segundo a quantidade de horas dormidas durante a noite.
- Total privação do sono não dormiram
- Privação parcial: dormiram por três horas
- Privação crônica: dormiram por cinco horas
- Controle: dormiram oito horas
De acordo com a metodologia, quem passou pela privação de sono foi orientado a dormir por oito horas na noite seguinte. O experimento durou cinco noites e, após cada uma, os participantes passavam por ressonâncias magnéticas para análise.
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A comparação entre os grupos (e mesmo entre as noites de sono) permitiu aos cientistas observarem que quem fica muito tempo sem dormir aumenta a idade cerebral em até dois anos. Por outro lado, o mesmo não foi identificado nos grupos que dormiram, pelo menos, três horas. Ou seja, melhor dormir mal do que não dormir nada.
O cérebro pode voltar ao normal?
Não dormiu nada essa noite? Não se desespere! Esse envelhecimento é temporário, isto é, pode ser revertido. Por exemplo, se tiver uma boa noite de sono hoje, o órgão basicamente volta ao normal.
Entretanto, se você fica muito tempo sem dormir de forma frequente, os efeitos podem ser mais duradouros. Ainda que o experimento tenha considerado apenas períodos mais curtos de vigília, estima-se que alterações diferentes sejam resultados de privações mais constantes.
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