Epic Games é multada por enganar usuários de jogo de sucesso; entenda!
A criadora do “Fornite” violou regras e enganou milhões de usuários.
Empresa criadora do “Fortnite”, a Epic Games recebeu uma multa por enganar usuários no jogo, numa acusação de dar um golpe em crianças. A desenvolvedora terá que pagar cerca de 520 milhões de dólares (aproximadamente 2,75 bilhões de reais) pela Federal Trade Comission (entidade de proteção ao consumidor dos EUA), por praticar golpes e violar regras contra crianças. Parte da multa é por infringir a Regra de Proteção à Privacidade Online das Crianças, e a outra é por conta da configuração de compra.
Dona do “Fortnite” tem que pagar US$ 520 milhões
“Fornite” é um jogo bastante popular, gratuito e viciante. Em 2019, ele também sofreu um processo por pessoas alegarem que o jogo é viciante propositalmente. No entanto, o processo da vez se deu porque a plataforma induzia o usuário a fazer uma compra de forma acidental. Os usuários eram cobrados enquanto o jogo ainda carregava ou por uma simples prévia de compra.
Alguns pais relataram que apenas viram as cobranças quando receberam a fatura do cartão de crédito, uma vez que as compras na plataforma não exigem confirmação de idade ou aprovação dos responsáveis. Dada a investigação do jogo, a justiça decidiu penalizar a desenvolvedora em US$ 245 milhões, dinheiro esse que seria destinado para os reembolsos dos clientes. Com essa falcatrua, a Epic Games chegou a lucrar um total de centenas de milhões de dólares.
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A Epic se comprometeu a apagar os dados coletados sem consentimento e retirou do jogo o acesso aos chats, seja por texto ou por voz. Essa decisão é importante, pois os riscos à saúde mental e à segurança cibernética estão cada vez comuns devido ao uso desenfreado das redes sociais e de video-games por parte de crianças e adolescentes.
Quem tem direito à indenização
Os jogadores que têm direito ao reembolso dos valores gastos devem atender aos seguintes requisitos:
- jogadores que tiveram cobranças feitas quando não tinham o desejo de comprar no período entre 2017 e setembro de 2022;
- pais cujos filhos realizaram compras sem autorização no período entre janeiro de 2017 e novembro de 2018;
- jogadores que foram bloqueados por contestarem as cobranças de compras que não desejavam de adquirir.
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