Você jamais deve entrar nesta ilha brasileira. Saiba o porquê!
Há muitos séculos, a ilha se tornou local de medo para os moradores de lugares vizinhos.
Já imaginou um lugar em que é possível encontrar ao menos cinco cobras venenosas por metro? Pois saiba que esse lugar existe e fica no litoral brasileiro, mais precisamente no litoral paulista, próximo a Itanhaém e Peruíbe. No caso, essa ilha brasileira repleta de cobras recebeu o nome de Queimada Grande por conta das grandes fogueiras feitas no passado para afastar as serpentes.
Conheça mais sobre Queimada Grande
Essa ilha assustadora faz parte de uma unidade de conservação criada em 1984. Desde então, está sob a proteção da Marinha e tem sua preservação determinada por lei, devido à riqueza da fauna e flora locais. Atualmente, apenas pesquisadores autorizados têm permissão para circular na região.
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Os registros sobre a ilha remontam a 1532, quando o português Martim Afonso de Souza a alcançou em uma missão colonizadora. Desde então, a ilha foi cercada por lendas devido à sua grande população de cobras. Algumas espécies são exclusivas da região, não sendo encontradas em nenhum outro lugar do mundo.
É o caso da jararaca-ilhoa, uma cobra altamente venenosa e predadora de aves. Estudos mostram que ela se alimenta de apenas três pássaros por ano e pode ficar longos períodos sem comida. A primeira captura dessa cobra ocorreu em 1911, realizada pelo faroleiro Antônio Esperidião.
Um local inóspito infestado de cobras
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Durante muito tempo, a ilha de Queimada Grande abrigou um farol manual, o que demandava a presença de homens para sua operação. Esses marinheiros acendiam grandes fogueiras para afugentar as serpentes, cujo brilho podia ser avistado de longe, originando assim o nome “Queimada Grande”.
A partir da década de 1920, a Marinha Brasileira construiu um farol automático no local, dispensando a presença humana para seu funcionamento. Com isso, a interação de humanos na ilha tornou-se rara, permitindo que a população de cobras aumentasse de forma significativa.
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