Remédio proibido nos Estados Unidos é popular e liberado no Brasil; confira

Enquanto em muitos países não se pode consumir esse remédio, aqui no Brasil o compramos na farmácia sem necessidade de receita.

Qual remédio você usa quando está sentindo dor? Exceto caso você tenha alguma alergia, é muito provável que você diga “dipirona”. Afinal, trata-se de um medicamento bastante comum no Brasil. No entanto, o que poucos sabem é que é um remédio proibido nos Estados Unidos e em outros países devido a um efeito colateral bastante perigoso.

Possível efeito colateral do dipirona pouco falado

Para muitos, o dipirona é simplesmente um medicamento inofensivo que qualquer um, inclusive crianças, pode tomar. Porém, existe uma grande divergência de opiniões sobre isso na comunidade científica. Por exemplo, alguns estudos relacionam o medicamento à agranulocitose, uma doença sanguínea que seria um possível efeito colateral do remédio.

Caso você não conheça, a agranulocitose é uma condição em que há uma alteração na quantidade de granulócitos em nosso sangue. Mais precisamente, ocorre uma redução dessas células que são de extrema importância para o nosso sistema imunológico. Portanto, é uma das formas que o nosso corpo tem de se proteger contra infecções, por exemplo.

Assim, a pessoa com essa condição terá uma maior possibilidade de contrair diversas infecções e doenças. Entre os principais sintomas, estão a dor de garganta frequente, o cansaço excessivo, inflamações variadas, principalmente na garganta, fraquezas e alterações no ritmo cardíaco. Trata-se de uma condição muito grave.

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Por que utilizamos esse medicamento no Brasil?

Depois dessa informação, você pode estar se perguntando por que continuamos usando esse remédio se ele pode ter esse efeito colateral?

Bom, a verdade é que esse é um suposto efeito colateral, e a Anvisa considerou que não há evidências suficientes de uma relação direta entre o remédio e a condição. Isso foi observado não apenas em estudos realizados no Brasil, mas em todo o mundo. Recentemente, alega-se que a cada 1 milhão de pessoas que utilizam a dipirona, apenas 1,1 pessoa apresenta um caso de agranulocitose.

Isso sem falar que outras condições podem influenciar essa condição, e não necessariamente o remédio tão conhecido em nosso país.

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