Estudo aponta relação entre fast-food e transtornos mentais; saiba mais

Fast-food realmente tem ligação com problemas psicológicos?

Foi realizado um novo estudo, que examinou os hábitos alimentares das pessoas e os efeitos do consumo frequente de alimentos fritos, especialmente batatas. De acordo com a pesquisa, consumir essa comida regularmente pode prejudicar sua saúde mental.

O estudo examinou o consumo de fast-food entre 140.728 pessoas no Reino Unido e revelou algumas descobertas preocupantes. Concluiu-se que “as associações foram mais evidentes” entre homens e jovens.

Acrilamida e sua relação com a saúde mental

Em estudo publicado no jornal PNAS, os pesquisadores vincularam o alto consumo de acrilamida, um contaminante comum em alimentos fritos, a um risco 7% maior de depressão e 12% maior de ansiedade.

Segundo o autor do relatório, Yu Zhang, embora não haja “necessidade de pânico”, a redução do consumo de alimentos fritos pode ajudar a melhorar a saúde mental.

LEIA MAIS: 5 alimentos que você sempre armazenou ERRADO sem saber – veja o jeito certo

Fatores sociais e físicos afetando os resultados

Enquanto a pesquisa teve ampla divulgação, alguns críticos disseram que não está claro se comer alimentos fritos aumenta o risco de problemas de saúde mental, ou se aqueles com sintomas estão recorrendo a eles em busca de conforto.

Segundo o professor Gunter Kuhnle, especialista em nutrição na Universidade de Reading, aqueles que consumiam fast-food eram mais propensos sofrer por outros fatores que poderiam afetar a saúde mental.

Aqueles que consumiam alimentos fritos também eram mais propensos a ser fumantes ativos, ter um índice de massa corporal mais alto e ter uma renda e formação educacional mais baixa.

LEIA TAMBÉM: 5 tipos de comida você jamais deve colocar na sua Airfryer – mas já colocou

Impacto desses hábitos alimentares nas cobaias

O estudo examinou separadamente o impacto da acrilamida em cobaias animais. Assim, descobriu-se que o contaminante prejudicou a exploração e habilidades sociais destes, com cientistas relatando “comportamentos semelhantes à ansiedade e à depressão”.

Embora a pesquisa tenha sido minuciosa, alguns especialistas questionam como os impactos na saúde desses animais podem ser claramente traduzidos para os humanos.

Gostou deste conteúdo? Então não perca mais nenhuma novidade do Lê Mundo! Basta acessar o Google Notícias e selecionar “✩ Seguir” para receber tudo direto no seu celular.

Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.