As inovações automotivas que falharam: 5 ideias que não vingaram nos carros!
Nem sempre o que parece bom realmente é.
Quando uma ideia é boa, não demora para ser copiada, principalmente no mundo automotivo. A Audi criou a grade unificada, e logo todas as outras marcas seguiram o modelo. Outros exemplos foram a grade iluminada da Volkswagen e o mercado de SUVs esportivos, nascidos do Porsche Cayenne.
Você pode até mencionar as picapes intermediárias, possibilitadas pelo Fiat Toro. Porém, nem sempre essas inovações funcionam. Algumas marcas oferecem novidades ou interpretações diferentes no segmento, e até viram modas, mas logo o mercado alerta que não são ideias excepcionais e, sim, ideias ruins para carros. Confira a seguir algumas dessas ideias.
5 ideias que não funcionaram em carros
Painel touch
Aparentemente, as marcas perceberam que nem tudo em seus carros deve ser touch. Após uma confusão de telas e controles sensíveis ao toque até no volante, a maioria das fabricantes está retrocedendo nessa ideia. A prova disso é que a Volkswagen prometeu voltar a usar botões físicos em seus carros, principalmente após reclamações constantes sobre o sistema de controle de temperatura sensível ao toque e o volante com botões touch.
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Sedã aventureiro
Versões aventureiras costumam ser ligadas a hatchbacks (traseira com comporta) e peruas, enquanto os sedãs tendem a seguir abordagens mais estilosas ou esportivas. A primeira tentativa de sedã esportivo remonta ao início dos anos 2000, com o Subaru Outback Sedan.
Não funcionou. Depois, houve uma insistência da Volvo com o S60 Cross Country, que durou tão pouco que a marca parece ter se arrependido de ter lançado. Por fim, a Renault fez uma versão Stepway do Logan para a Rússia, e aqui no Brasil o espírito aventureiro do sedã também foi um fracasso.
Carro automatizado com embreagem única
Embora tenham durado muito tempo na Europa e funcionado para a Índia, as caixas automáticas de embreagem única aqui no Brasil sempre estiveram condenadas. A ideia era reduzir o custo de ter um carro sem pedal de embreagem, mas o sistema custa quase tanto quanto um câmbio automático tradicional. Também havia os solavancos constantes nas mudanças de marcha, que ganharam apelidos desagradáveis como Trancologic e I-Tranco, para as transmissões Dualogic e I-Motion da Fiat e da Volkswagen, respectivamente. Assim, carros automatizados de embreagem única têm menor conforto, durabilidade e alto custo de manutenção.
SUV conversível
A combinação de utilitários e teto aberto não é antiga, afinal, jipes de guerra robustos sempre foram conversíveis. Mas a ideia de combinar a interpretação moderna de SUVs com conversíveis nunca deu certo.
A Nissan tentou com o Murano Cross Cabriolet, sendo considerado um dos carros mais feios do mundo. A Land Rover fez um bom trabalho com o Evoque conversível, mas não durou uma geração. Hoje, a VW tem o T-Roc Cabriolet, que é o único SUV conversível do mundo, se não pensarmos que o Ford Bronco e o Jeep Wrangler podem ter a capota retirada.
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Carro semiautomático
A transmissão semiautomática é um tipo de transmissão que usa computadores e sensores para fazer mudanças de marcha. Um robô se encarrega de controlar a embreagem e fazer as trocas no momento certo. Na prática, o motorista tinha que trocar as marchas manualmente, mas sem usar a embreagem. Como não havia assistência de partida em rampa na época, esses carros geralmente não conseguiam subir ladeiras, sem mencionar que o estresse no sistema facilitava a quebra. Assim, muitos semiautomáticos hoje foram convertidos em manuais regulares.
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