As 5 mutações genéticas mais legais e comuns nos seres humanos!

Mutações genéticas em humanos são mais comuns do que você pensa. Essa pequena alteração em algum gene (muitas vezes a mudança de apenas uma base nitrogenada) provoca condições na vida de um ser vivo que vão ser decisivas até o fim de sua vida.

Entretanto, nem toda mutação é algo ruim. Isso porque o nosso próprio sistema imunológico passou por mutações para poder adaptar o ser humano a viver de acordo com as exigências da natureza.

Além disso, é devido às mutações genéticas que foi possível existirem as diversas características fenotípicas do ser humano, como cores de cabelo, e olhos, quantidade de pelos, etc. Conheça algumas mutações em humanos que são comuns na população e muito curiosas.

Mutações em humanos – 5 comuns e curiosas

Cabelos ruivos

O cabelo ruivo surge através de uma mutação genética que ocorre no gene MC1R que é o gene responsável pela produção do pigmento melanina no corpo. Dessa forma, o pigmento preto e marrom é suprimido, enquanto os pigmentos vermelhos são elevados.

Essa mutação é bem rara de ocorrer, por ser causada por genes recessivos na população. Por esse motivo, vários movimentos defendem que pessoas ruivas devam se relacionar com outros ruivos para promover a perpetuação dos genes.

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Olhos azuis

Os olhos azuis fazem parte de uma mutação única no gene OCA2. Essa mutação ocorreu em um único ser humano, que transformou os olhos castanhos em azul.

Dessa forma, a teoria é que todas as pessoas com olhos azuis foram descendentes desse mesmo ser humano.

Ser tolerante a lactose

Você sabia que naturalmente o ser humano é intolerante a lactose? Isso porque a lactase, a enzima responsável por digerir o açúcar do leite, é produzida em sua maior quantidade durante a fase infantil, até os 2 anos, que é quando o ser humano precisa beber o leite materno para crescer e se desenvolver.

O mesmo está presente nos gatos, sendo que nos animais adultos apresentam diarreia quando bebem leite.

Entretanto, passou-se a desenvolver essa mutação em humanos que possibilita a produção da lactase na fase adulta.

Proteção a hipercolesterolemia

A produção do colesterol no corpo possui mais relação com os genes do que com a alimentação. Portanto, mesmo consumindo alimentos ricos em gordura saturada como a manteiga, bacon, ovos e frituras, o gene PCSK9 protege nosso metabolismo de produzir o colesterol LDL.

Ausência de siso

Esses dentes que costumam dar uma dor de cabeça quando se desenvolvem na fase adulta, principalmente, não estão presentes em todas as pessoas.

Acredita-se que antigamente os ancestrais dos humanos tinham os dentes sisos para possibilitar triturar os alimentos duros, principalmente de origem vegetal. No entanto, com o domínio do fogo, passou-se a ter comidas mais macias, o que tornou desnecessária a presença dos sisos para a sobrevivência.

O fóssil mais antigo encontrado sem sisos é da China e data de cerca de 350.000 anos atrás. Acredita-se que foi por lá que essa mutação surgiu.

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