Novo estudo revela associação entre pressão alta e demência; saiba mais!

As doenças cardiovasculares e a demência são duas condições de saúde que têm grande impacto nas populações ao redor do mundo. Recentemente, uma descoberta surpreendente chamou a atenção dos especialistas: uma inédita associação entre pressão alta e demência.

Essa descoberta está reescrevendo o que sabemos sobre os fatores de risco para a demência e abrindo novas perspectivas para a prevenção e o tratamento dessa doença debilitante. Continue acompanhando e descubra o que há por trás dessa surpreendente conexão.

Novo estudo revela ligação surpreendente entre hipertensão e demência

Um estudo científico revelou evidências convincentes de que a pressão alta, uma condição comum e muitas vezes subestimada, pode ter um papel importante no desenvolvimento da demência, uma doença cerebral devastadora.

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Pela primeira vez, os cientistas identificaram nove áreas específicas do cérebro onde a hipertensão arterial pode contribuir para o declínio cognitivo. Isso abre portas para o tratamento antes da neurodegeneração.

A descoberta só foi possível após um time internacional de investigadores analisar as imagens de ressonância magnética de mais de 30.000 participantes no estudo do Biobank do Reino Unido, assim como após analisarem dados genéticos e estudos observacionais para identificar se a hipertensão causou alterações em regiões específicas do cérebro.

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Consequências negativas da pressão alta, segundo o estudo

Os cientistas do estudo encontraram alterações em áreas do cérebro relacionadas a aprendizado, coordenação, planejamento diário e tomada de decisões. Observou-se uma diminuição do volume cerebral e da área de superfície no córtex cerebral, e alterações nas ligações entre regiões e nas medições da atividade cerebral.

No Brasil, 30 milhões de pessoas têm hipertensão, e somente 10% controlam. Nos EUA, há 116 milhões de cidadãos com a condição. Os impactos da pressão alta no Acidente Vascular Cerebral e em doenças cardiovasculares já são bem conhecidos, mas até agora as ligações com o declínio cerebral ainda eram desconhecidas.

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