Procrastinar tem efeitos negativos na saúde mental e física, diz estudo!
Adiar tarefas até o limite resulta em uma série de efeitos negativos, confira.
Quase todo mundo procrastina de vez em quando. Para muitos, essa questão não interfere com na qualidade de vida. Mas a procrastinação contínua, seguida pelo sentimento de culpa, pode ser um indicativo de um ciclo negativo. Estudos associaram a procrastinação à uma saúde física e mental precárias. Se esse é o seu caso, descubra como a procrastinação afeta a saúde e as formas de tratamento.
Relação entre procrastinação e saúde debilitada
A procrastinação está associada a níveis mais elevados de estresse. Quando você adia tarefas importantes até o último momento, pode experimentar ansiedade e estresse devido à sensação de sobrecarga e pressão para concluir tudo a tempo. Além disso, a procrastinação pode, também, levar a sentimentos de culpa e vergonha, especialmente se você estiver constantemente adiando tarefas importantes.
Para confirmar essas teses, um grupo de pesquisadores investigou se estudantes que procrastinam têm um risco mais elevado à saúde mental, bem como uma saúde física debilitada.
O estudo contou com 2.587 estudantes que responderam a um questionário de acompanhamento e, após nove meses, foram medidos vários resultados de saúde. As conclusões mostraram que maiores níveis de procrastinação estão associados a sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
Os estudantes mais procrastinadores também estavam mais suscetíveis a dores nos ombros ou braços (ou em ambos), pior qualidade de sono, mais solidão e dificuldades financeiras. Os participantes só foram avaliados em um determinado momento, o que torna difícil saber qual das condições veio primeiro: procrastinação ou saúde precária.
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Existe tratamento para procrastinação?
Há boas notícias para os procrastinadores de plantão. Os ensaios clínicos demonstraram que a terapia cognitiva comportamental é eficaz para reduzir a procrastinação. O tratamento ajuda a pessoa a vencer a procrastinação, dividindo objetivos de longo prazo em objetivos de curto prazo, gerenciando distrações (como desligar o celular) e mantendo-se concentrada em uma tarefa, apesar de experimentar emoções negativas.
Todo o processo requer esforço, ou seja, não é algo que uma pessoa consiga ultrapassar em um prazo específico. Mas mesmo pequenas alterações podem ter um grande impacto. Você pode tentar mudar por si mesmo. Por que não começar deixando o seu celular em outro cômodo enquanto precisa se concentrar em uma tarefa importante?
Você pode ter acesso ao artigo científico original (Associations Between Procrastination and Subsequent Health Outcomes Among University Students in Sweden) para saber mais detalhes sobre as descobertas do estudo clicando aqui.
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