6 explicações que pessoas dão para aceitar uma relação tóxica

Nos relacionamentos tóxicos, aqueles que sofrem costumam repassar todas as situações e tentam identificar o momento em que perceberam que algo estava errado. Diferente dos filmes, não há um instante definitivo em que tudo desmorona.

Mesmo com toda a informação disponível hoje em dia, as vítimas ainda lutam para encontrar o suporte necessário para escapar dessas relações abusivas.

Aqui estão algumas das formas mais comuns pelas quais as vítimas tentam justificar o comportamento tóxico e doentio:

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Encontrando uma explicação lógica

Por meio da lógica, as vítimas tentam justificar o comportamento ofensivo, como se isso o tornasse aceitável. Alguns exemplos são: “Ele teve um dia ruim” ou “Eles estão passando por muitas dificuldades”.

As vítimas projetam racionalidade e empatia em relação aos seus agressores, desculpando os momentos ruins com frases como: “Eles podem mudar”, “Não é tão grave assim”, “Ele está apenas irritado” ou “Ninguém é tão cruel”.

Minimizando o problema

As vítimas minimizam a resposta emocional ao abuso ou à violência. Muitas vezes, pessoas que cresceram em lares com violência doméstica dizem coisas como “Não foi tão terrível assim” ou “Outras pessoas passaram por situações piores”.

Negação da realidade

Elas encontram maneiras de negar o próprio abuso, dizendo coisas como: “Não foi assim, minha memória deve estar falhando” ou “Ele não estava com raiva, estava apenas cansado”.

Aceitação da situação

As vítimas acreditam que o abuso é inevitável devido a pressões sociais, culturais, religiosas ou outras. Elas justificam o abuso como sendo parte de seu “papel” e podem dizer coisas como: “Todo mundo tem problemas para lidar”.

Negociações

Elas tentam argumentar ou negociar com o agressor para evitar o término. Pensamentos como “Se eu me esforçar mais para manter a casa limpa, ele não ficará tão estressado quando voltar” passam por suas mentes.

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Culpa própria

As vítimas convencem-se de que são a causa do abuso que sofrem. Elas podem dizer a si mesmas, ou aos outros, que o abuso terminará se não desafiarem o agressor, como, por exemplo: “Se eu não ficar com raiva dele, tudo ficará bem”.

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