Sabia que os gatos brilham no escuro? E você também!

Os gatos têm sido uma fonte constante de curiosidade para muitos de nós. Eles são adoráveis e, ao mesmo tempo, animais cheios de surpresas. A última descoberta é que os gatos brilham no escuro, de acordo com um estudo realizado na Austrália. No entanto, antes de sair fazendo experimentos com seu felino, é importante entender os detalhes dessa pesquisa.

Os dados foram publicados no jornal Royal Society Open Science e a notícia foi originalmente divulgada pelo New York Post. A princípio, alguns tipos de gatos apresentam o fenômeno da fluorescência, que também está presente em outros mamíferos, inclusive em humanos.

No entanto, a extensão dessa habilidade permaneceu em grande parte desconhecida até a publicação desta pesquisa. Vamos explorar mais a fundo?

Como o estudo foi conduzido?

Inicialmente, os cientistas que descobriram que os gatos brilham no escuro examinaram uma coleção de espécimes congelados e preservados de mamíferos em um museu. O objetivo era determinar quantos deles exibiam fluorescência sob luz UV.

Surpreendentemente, eles descobriram que 125 espécies eram capazes desse feito, abrangendo todas as 27 ordens de mamíferos. No entanto, a fluorescência foi minuciosamente testada para confirmar que se tratava de fluorescência genuína e não de outro fenômeno.

Os testes foram liderados pelo paleontólogo e curador interino de ornitologia do Western Australian Museum, Kenny Travouillon. De acordo com os resultados, a fluorescência era mais comum e intensa em espécies noturnas e em espécies com hábitos terrestres, arbóreos e fossoriais.

Em tais espécies, várias partes do corpo emitiam luz. Embora o propósito exato dessa capacidade fluorescente em mamíferos ainda seja um mistério, acredita-se que possa servir como um meio de comunicação visual, especialmente entre espécies noturnas.

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Mas, afinal, os gatos brilham no escuro?

Os cientistas, em seguida, enviaram suas descobertas para análise na Universidade Curtin, em Perth, sob várias luzes UV. A notícia é que espécies domésticas de gatos, como o Felis catus, também são capazes de brilhar no escuro sob luz ultravioleta.

No entanto, a função biológica exata desse brilho ainda não está clara, embora haja uma forte suspeita de que seja um mecanismo para ajudar os animais a se localizarem no escuro ou à noite.

Além dos gatos, há uma lista impressionante de animais que brilham sob luz UV. Isso inclui mamíferos como:

• morcegos
• ornitorrincos
• coalas
• ursos polares
• zebras
• golfinhos
• humanos

É interessante notar que os mamíferos mais fluorescentes tendem a ser brancos ou amarelos pálidos, como o urso polar. Além disso, algumas espécies apresentaram fluorescência em áreas específicas, como pelos, penas, bigodes, garras e dentes.

Ao que tudo indica, há várias formas de fluorescência, todas envolvendo a absorção de luz e a emissão de baixa intensidade, criando um efeito de brilho. Acredita-se que essa característica esteja relacionada à comunicação entre as espécies. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar sua função na natureza.

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Uma história longa e brilhante

Embora a descoberta de que os gatos brilham no escuro seja surpreendente, essa história da fluorescência em mamíferos não é exatamente recente. Na verdade, há estudos que datam de 1911, que mostram que o cabelo humano emite luz UV.

Em resumo, os gatos não são os únicos que brilham no escuro; muitas outras espécies, incluindo os seres humanos, também o fazem. Embora as respostas definitivas ainda estejam em desenvolvimento, essa descoberta lança luz sobre a natureza surpreendente do reino animal. A fluorescência é, sem dúvida, um dos segredos mais bem guardados da natureza e continua a inspirar perguntas e investigações fascinantes.