Xiii… celulares baratos apresentam falhas na biometria facial – Veja a lista!
Uma recente pesquisa da Consumenten Bond revelou que 26 modelos de smartphones populares apresentam vulnerabilidades em seus sistemas de desbloqueio facial
A segurança dos dados pessoais é uma preocupação crescente no mundo digital. Recentemente, uma pesquisa realizada pela Consumenten Bond, organização holandesa de defesa dos direitos dos consumidores, revelou que 26 modelos de smartphones populares apresentam vulnerabilidades no sistema de biometria facial com o uso de uma foto do usuário.
Essa brecha na biometria facial é mais comum em dispositivos mais baratos ou de entrada, enquanto os aparelhos mais caros demonstraram maior resistência à exploração.
Segurança na biometria facial
A análise abrangeu 60 modelos de smartphones de marcas renomadas, como Xiaomi, Motorola, Samsung e outros. Segundo o estudo, esses 26 dispositivos apresentaram implementações inseguras da biometria facial, que deveriam levar em consideração diversos aspectos do rosto, não se limitando apenas à aparência. O objetivo é evitar que o desbloqueio do aparelho seja possível com o uso de imagens disponíveis em redes sociais, por exemplo.
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Dentre os modelos que se mostraram vulneráveis, a maioria pertence à marca Xiaomi, totalizando 14 dos 26 aparelhos cujo desbloqueio, a princípio, não aparenta ser seguro o suficiente. Surpreendentemente, até mesmo o Xiaomi 13 Pro, um dos modelos mais avançados da marca, está incluído nessa lista.
Em contrapartida, a pesquisa revelou que os dispositivos da Apple são mais resilientes, não apresentando nenhuma vulnerabilidade em relação à exploração. A Samsung, por sua vez, teve apenas um modelo, o Samsung Galaxy A04s, entre os 12 testados, classificado como vulnerável.
Os aparelhos com mais falhas na biometria facial
Segue abaixo a relação dos aparelhos considerados inseguros, de acordo com o estudo da Consumenten Bond:
- Honor 70 5G
- Motorola Moto E13
- Motorola Moto G13
- Motorola Moto G23
- Motorola Moto G72
- Nokia G22
- Nokia G60 5G
- Nokia X30 5G
- OnePlus Nord CE 3 Lite
- OPPO A17
- OPPO A57
- Samsung Galaxy A04s
- Xiaomi 12 Lite
- Xiaomi 12T
- Xiaomi 12T Pro
- Xiaomi 13
- Xiaomi 13 Lite
- Xiaomi 13 Pro
- Xiaomi POCO M5
- Xiaomi POCO M5s
- Xiaomi POCO X5 5G
- Xiaomi POCO X5 Pro 5G
- Xiaomi Redmi 12C
- Xiaomi Redmi Note 12
- Xiaomi Redmi Note 12 5G
- Xiaomi Redmi Note 12 Pro 5G
Os resultados da pesquisa foram considerados decepcionantes pela organização de defesa do consumidor, especialmente por não demonstrarem uma evolução positiva em relação aos dados obtidos no ano anterior. Em 2019, quando o estudo foi realizado pela primeira vez, 43% dos dispositivos testados apresentaram vulnerabilidades, número semelhante ao observado atualmente, mesmo com o avanço da tecnologia biométrica.
Celulares da Xiaomi lideram em brechas de segurança
A pesquisa confirma consistentemente que os aparelhos mais baratos são os mais suscetíveis a brechas de segurança.
Dos 60 smartphones analisados pelos pesquisadores, 26 foram considerados inseguros, sendo que a Xiaomi e suas subsidiárias lideram com quase 60% dos modelos listados, totalizando 14 dispositivos, incluindo alguns da família Xiaomi 13. A Motorola ocupa a segunda posição, com 4 telefones identificados como vulneráveis, seguida pela Nokia, que possui três aparelhos na lista.
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Smartphones baratos oferecem menor segurança?
A Consumenten Bond também aponta que a maioria dos dispositivos considerados vulneráveis está na faixa de médio a baixo custo, embora pelo menos quatro modelos da lista sejam de alto padrão. No entanto, a organização ressalta que todos os smartphones testados fornecem avisos aos usuários sobre a possibilidade de a biometria facial não ser a opção mais segura para proteger o dispositivo.
Dessa forma, é recomendado o uso de tecnologias mais robustas, como códigos difíceis de serem decifrados ou o reconhecimento de impressão digital. Além disso, a organização destaca que alguns aparelhos oferecem métodos mais rigorosos para o desbloqueio por biometria facial, os quais devem ser ativados sempre para garantir a máxima segurança possível.
Outras boas práticas incluem não deixar o smartphone desatendido e evitar o compartilhamento de senhas. No sistema Android, é possível utilizar aplicativos de segurança que bloqueiam o acesso a outros softwares por meio de códigos, acrescentando uma camada adicional de proteção a serviços mais sensíveis, como aplicativos financeiros e de mensagens, entre outros.
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