100 anos de Hachiko, cão mais fiel do mundo: Conheça sua história!

Hachiko ficou conhecido no mundo inteiro por esperar seu dono por anos em uma estação de trem. Confira a homenagem.

No ano de 2023, o mundo celebra os 100 anos de história de Hachiko, o cachorro mais fiel que já existiu. Sua história emocionante e sua lealdade inabalável atravessaram décadas, inspirando pessoas de todas as idades.

Para comemorar essa data especial, a China lançou um filme épico retratando a vida extraordinária de Hachiko. O filme já é um grande sucesso no país, onde está em cartaz nos cinemas, e tem levado o público a relembrar essa história emocionante, que já foi adaptada algumas outras vezes.

Através de uma narrativa emocionante e visualmente deslumbrante, o filme capturou a imaginação do público, transmitindo a poderosa mensagem de amor, lealdade e coragem.

Você conhece a história desse cãozinho fiel? Então veja os detalhes da vida de Hachiko que trouxemos aqui.

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A Origem de Hachiko

Hachiko nasceu em Odate, cidade japonesa, em 1923, um cãozinho da raça akita que desde pequeno demonstrou uma grande lealdade com seu dono, conquistando o coração de sua família humana. Hachiko acompanhava seu dono, Hidesaburo Ueno, por onde ele ia, e juntos, os dois viveram diversas aventuras.

Ele também acompanhava Ueno até a estação, onde pegava o comboio para seu trabalho como professor, e o esperava voltar todos os dias. Porém, certo dia, Ueno teve uma hemorragia cerebral e acabou falecendo, nunca mais retornando para casa.

No entanto, o cãozinho nunca deixou de esperá-lo na estação do comboio, mesmo com a tentativa da família de ampará-lo. Ele cuidava de cada passageiro que descia do comboio, em busca de seu dono, e assim fez por anos, até sua morte no local.

Homenagens a Hachiko

Devido à sua devoção, a população da cidade passou a ajudar o cãozinho com alimentos, principalmente após um jornal escrever sobre ele. Após sua morte em 1935, a estação recebeu doações para que uma estátua do cãozinho fosse construída no local, e seu funeral contou com a presença de monges e de muitas pessoas da região.

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No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial, a estátua de Hachiko foi confiscada e só foi devolvida em uma réplica no ano de 1948, após uma sociedade organizada em prol da homenagem produzir um novo exemplar.

Todo dia 8 de março, dia da morte do cãozinho, acontece uma cerimônia em Tóquio, na estação de trem de Shibuya, onde também abriga uma estátua de Hachiko, essa esculpida em bronze.

A raça de cão akita se tornou um patrimônio cultural japonês e, hoje em dia, é proibida de ser exportada. Esta é considerada uma raça muito inteligente, porém muito geniosa e teimosa.

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