Por que soluçamos? Até quanto tempo é normal soluçar? Entenda!
Você sabe por que soluçamos? Ainda que as crises tenham causas aparentemente normais, a avaliação do especialista é necessária quando se tornam persistentes
Poucas coisas no mundo são tão irritantes quanto soluçar, não é mesmo? E, na maior parte das vezes, as crises vêm nos momentos mais inoportunos, já percebeu? Mas, por que soluçamos? Até quanto tempo é normal soluçar?
Afinal, por que soluçamos?
Antes de mais nada, é importante saber o que é, exatamente, o soluço. Inicialmente, é a contração involuntária do diafragma, um músculo em forma de cúpula que fica logo abaixo dos pulmões. Essa contração é seguida pelo fechamento da glote, ou abertura da laringe.
O diafragma é responsável pela respiração, além de separar o tórax do abdômen. Logo, o soluço vem quando há o espasmo do diafragma, acompanhado pelo fechamento da glote e, também, das cordas vocais.
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Todo esse processo faz com que a passagem de ar seja dificultada, produzindo, como resultado, aquele hic hic bem característico. Bom, sabendo disso, a pergunta que não quer calar é: por soluçamos do nada? A resposta é até bastante simples.
A princípio, os chamados soluços passageiros têm causas variadas. Por exemplo, comer em excesso e muito rápido, ou ingerir bebidas com gás. Também, o ato de “engolir” ar, tabagismo e até o consumo exagerado de álcool (principalmente, sem comer nada).
Além disso, mudanças bruscas de temperatura e fatores psicológicos, por exemplo, estresse e ansiedade podem provocar crises. Entretanto, há problemas de saúde, muitas vezes, relacionados ao fato do pelo qual soluçamos.
Dessa maneira, podemos dividir os soluços em três categorias, a saber:
- episódicos: aqueles que duram pouco, originados por comer demais, ingerir muita bebida gasosa (inclusive, alcoólica) e aerofagia (até por mascar chiclete)
- persistentes: duram mais de 48 horas
- intratáveis: quando levam a insônia, perda de peso, fadiga, estresse mental, entre outros problemas mais sérios
Apesar de, a princípio, serem benignos, os soluços precisam de avaliação quando passam do estágio de persistentes. Ou, ainda, quando as crises são mais recorrentes. Daí, é importante recorrer à ajuda de especialistas para avaliar o motivo das crises.
Até quanto tempo é normal soluçar?
Apesar de incômodas e parecerem intermináveis, as crises de soluço normalmente cessam em alguns minutos. Porém, persistem por mais tempo, a depender do caso.
Quando as crises são persistentes, há chances de serem relacionadas a problemas de metabolismo, sistema nervoso central, irritação nos nervos frênico ou vago. Também, podem ser consequência de procedimentos cirúrgicos e fatores emocionais.
Sendo assim, é normal soluçar por até alguns minutos. Do contrário, quando as crises forem frequentes ou o tempo ultrapassar 48 horas, o ideal é buscar orientações de especialistas para avaliação.
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Como faz para parar?
A crise veio, a gente sabe por que soluçamos, mas e aí, como faz para parar de soluçar? Se for um típico exemplo episódico, alguns truques podem ajudar. Por exemplo:
- prender a respiração por alguns segundos, com a finalidade de elevar as moléculas de gás carbônico no sangue. Assim, o cérebro contrai o diafragma
- beber água gelada ou chupar gelo para estimular o nervo vago, que também tem atuação sobre o diafragma
- levar um susto para liberar catecolamina no sangue, substância que regula o nervo frênico (que influencia a inspiração pelo diafragma)
Se nada disso der certo, você já sabe por que soluçamos, certo? Então, mais uma vez, reforçamos a necessidade de buscar avaliação profissional.
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