Até que ponto o esquecimento é algo natural? Veja sinais de alerta!

Com o envelhecimento, podem surgir diferentes patologias, incluindo as associadas ao sistema cognitivo.

Em certos momentos, é normal esquecermos de algo, seja uma simples tarefa do dia a dia ou um número importante. No entanto, em alguns casos, a perda de memória pode ser preocupante. Isso porque ela pode estar associada a um declínio cognitivo e problemas neurológicos diversos. Assim, continue a leitura e entenda até que ponto a perda de memória é normal com a idade.

Lapsos de memória podem significar problemas no sistema cognitivo

Os neurônios, assim como as outras células do corpo, envelhecem com o passar dos anos. Dessa forma, eles trabalham mais lentamente, ou seja, realizam menos conexões. Nesse sentido, o esquecimento faz parte da renovação do espaço de armazenamento para novas informações.

Infelizmente, não é possível escolher o que será descartado e o que manteremos. Normalmente, mantêm-se informações menos complexas, como as sociais. Com a idade, essa perda pode estar associada a um declínio cognitivo leve ou a uma condição mais grave.

A demência costuma atingir de 10% a 15% dos indivíduos com declínio cognitivo leve. Com isso, as atividades diárias vão ficando cada vez mais difíceis e o indivíduo desenvolve problemas na memória, na fala, nos pensamentos, entre outros sintomas.

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Quando o esquecimento indica problema

Nesse sentido, é importante ficar atento aos sinais de esquecimento, pois eles também podem indicar doença de Alzheimer. A perda da percepção e da navegação espacial são os primeiros deles.  Se a pessoa apresenta repetidos esquecimentos quando se desloca a um determinado lugar, este pode ser um sinal de alerta.

Ainda não existe uma maneira precisa para identificar a demência, e esse é um dos objetivos das pesquisas voltadas para esse tema. No entanto, existem alguns testes desenvolvidos por cientistas que levam em média 5 minutos.

Nesses testes, é possível observar as habilidades de traçar caminhos e diferenciar figuras novas das já conhecidas. Com isso, é possível detectar algumas variações naturais na capacidade de navegação em pessoas jovens, porém, nos mais velhos, ainda são necessários mais estudos para comprovar a eficácia dos testes.

Ademais, infelizmente, ainda não existe a cura para o Alzheimer e, por isso, detectá-lo no início é fundamental para retardar suas complicações.

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