5 doenças genéticas comuns em cães e gatos que todo tutor deveria conhecer

Cinco doenças genéticas comuns que todo dono de gato ou cachorro deveria conhecer.

Ninguém quer ver seu melhor amigo peludo sofrendo, não é mesmo? Por isso, investimos o que for preciso para cuidar de sua saúde. Porém, infelizmente, há algumas condições inevitáveis, principalmente se seu pet tiver predisposição para doenças genéticas comuns em cães e gatos.

Embora algumas dessas condições sejam extremamente raras e desconhecidas, como a Mucopolissacaridose VII, muitas outras são bastante comuns. Deste modo, podem trazer grandes problemas para nossos companheiros de quatro patas.

Por isso, reunimos aqui as doenças genéticas mais comuns em cães e gatos. E, sobretudo, dicas de como identificá-las e agir caso elas apareçam.

Doenças genéticas mais comuns em cães e gatos

As doenças genéticas, infelizmente, nem sempre podem ser evitadas. Contudo, aos primeiros sinais, você consegue agir de forma a proteger seu pet de consequências mais graves.

Catarata de início precoce

No caso dos cães, uma condição que merece atenção é a catarata de início precoce. Esta doença se manifesta em até um entre cada oito cães de raças específicas. Por exemplo, os Spaniels, Huskies ou Dogue alemão.

Segundo especialistas, no olho saudável, a luz passa pela córnea e pela lente, um disco transparente que fica atrás da Íris, para chegar ao fundo do olho. No olho afetado por catarata, a lente fica nublada, impedindo a entrada de luz na retina e, consequentemente, interferindo na capacidade do olho de enxergar.

Esta é uma doença genética muito comum em cães e pode deixar o animal cego. A única opção para restaurar a visão é a cirurgia e, se ela for feita tarde demais, pode até não ser tão eficaz.

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Displasia do quadril e do cotovelo

Esta doença genética muito comum em cães provoca o crescimento anormal das articulações do quadril e cotovelo. Trata-se de uma condição hereditária que afeta principalmente raças de grande porte, como pastores alemães ou são bernardos.

Em resumo, as duas partes da articulação – a bola e a cavidade – não se encaixam corretamente. Assim, levam à degeneração da cartilagem, artrite e dor. Os principais sintomas são:

  • dificuldade para se levantar ou deitar
  • dificuldade para subir e descer escadas
  • incapacidade de pular
  • relutância em correr ou caminhar

Segundo o grau de displasia de quadril, tratamentos médicos e, às vezes, cirúrgicos são indicados.

Surdez: doença genética comum em gatos

Entre as doenças genéticas comuns em cães e gatos, a surdez afeta particularmente os felinos. Sobretudo, os brancos de olhos azuis, devido a uma mutação genética que afeta as estruturas nas orelhas, a cor do pelo e dos olhos.

Porém, tenha calma porque nem todos os gatos brancos ou brancos de olhos azuis são necessariamente surdos. Embora não haja tratamento, os felinos afetados têm vidas longas e perfeitamente felizes. Só não os deixe ter acesso à rua.

Diabetes tipo II

Também entre as doenças genéticas comuns em cães e gatos, principalmente entre os felinos, destacamos a diabetes tipo II. E, embora a gente não vincule a condição à hereditariedade, há uma ligação mais forte com a história familiar e linhagem do que imaginamos.

Só para ilustrar, os gatos birmaneses têm quatro vezes mais chances de desenvolver do que outros gatos. Sobretudo os originários da Austrália, porque seus antecedentes, da década de 60, tinham mais genes de susceptibilidade ao diabetes tipo 2 do que o usual. Porém, eles não são os únicos passíveis de serem afetados pela doença.

Como não há teste genético que identifique quais gatos correm risco de desenvolver diabetes, é importante ficar atento aos sintomas. A princípio, são muito parecidos com os manifestos nos humanos, por exemplo, aumento da sede e micção, perda de peso apesar do apetite normal ou até mesmo aumentado. Por outro lado, a prevenção inclui:

  • Controle do peso
  • Exercícios físicos
  • Dieta com baixo teor de carboidratos e alto teor de proteínas

Se seu gatinho desenvolver diabetes, você precisa aplicar injeções diárias de insulina.

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Alergias

Por fim, temos as alergias, uma das doenças genéticas mais comuns em cães e gatos. E, ainda que após conhecer os efeitos das condições acima, alergias pareçam inofensivas, merecem menção porque afetam grande parte dos animais. Além disso, aqueles espirros inicialmente normais diante de ácaros ou grama pode ser mais do que incidental.

Acredita-se que os cães sejam geneticamente predispostos a se tornarem sensibilizados a alérgenos, embora alergias alimentares sejam menos comuns. Da mesma forma, as alergias não são nada raras em gatos, principalmente em raças como Abissínios, Devon Rexes e gatos de pelo curto domésticos.

Assim como em humanos, os alérgenos podem ser difíceis de isolar e o tratamento da condição é um compromisso vitalício. Felizmente, há vários tratamentos disponíveis para cães e gatos que ajudam a reduzir os sintomas e aumentam a qualidade de vida de seu companheiro.

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