ESTE adoçante artificial pode aumentar os sintomas de ansiedade; confira

Estudos associaram o consumo deste adoçante à ansiedade em camundongos.

Será que as bebidas adoçadas artificialmente que consumimos podem nos fazer sentir um pouco mais ansiosos? Um novo estudo sobre os efeitos em camundongos de determinado adoçante artificial muito popular no mercado sugere que esta é uma possibilidade que vale a pena investigar mais a fundo.

Adoçantes artificiais

Os adoçantes artificiais surgiram como alternativa ao consumo do açúcar e ganharam rápida popularidade com as promessas de produtos industrializados com calorias zero. Os principais adoçantes artificiais encontrados no mercado atualmente são: aspartame, sacarina, ciclamato, sucralose e acessulfame-k.

No entanto, os adoçantes artificiais têm sido alvo de estudos na comunidade científica e em órgãos reguladores como a FDA (Food and Drug Administration) devido ao seu potencial risco à saúde. Pesquisas anteriores relacionaram adoçantes artificiais ao câncer e a mudanças na microbiota intestinal, levando à intolerância à glicose.

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Comportamento ansioso inesperado como resultado de estudo

Um dos estudos objetivou observar os efeitos do adoçante artificial aspartame no comportamento de camundongos, e os resultados foram surpreendentes e preocupantes. O grupo de camundongos teve livre acesso à água contendo aspartame na concentração equivalente a 15% da quantidade máxima recomendada pela FDA para seres humanos, e eles exibiram um comportamento mais ansioso em testes de humor.

Os investigadores mediram a ansiedade em várias gerações de camundongos por meio de testes de labirinto. Além disso, eles analisaram a expressão dos genes em regiões do sistema nervoso por meio do sequenciamento do RNA. Eles observaram mudanças significativas na amígdala, uma parte do cérebro responsável pela regulação da ansiedade.

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Aspartame e seus efeitos

O aspartame foi aprovado pela US Food and Drug Administration (FDA) em 1981 e é o adoçante artificial mais utilizado em alimentos e bebidas de baixo teor calórico. Hoje, ele é encontrado em quase 5.000 produtos diferentes, consumidos por adultos e crianças.

Quando consumido, o aspartame é degradado em ácido aspártico, fenilalanina e metanol, o que pode afetar o sistema nervoso central. Embora o monitoramento de comportamentos de ansiedade em roedores não seja idêntico aos dos seres humanos, os pesquisadores observaram mudanças claras no comportamento animal, as quais eles associaram a mudanças na atividade genética.

Assim, não são apenas aqueles que consomem o adoçante que podem estar em risco, mas também os seus filhos e os filhos dos seus filhos. O aspartame, mesmo em doses abaixo da recomendada, pode causar alterações neurocomportamentais em pessoas que o consomem e em seus descendentes, segundo os resultados de estudos.

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