DNA de Beethoven revela que ele não era tão Beethoven assim; entenda a descoberta curiosa!

O compositor Beethoven, autor da célebre Sinfonia nº 5, entre outras obras, faleceu em 1827. Até aí, nenhuma novidade, certo? A questão é que, quase dois séculos após sua morte, resolveram fazer o quê? Um exame do DNA de Beethoven! E o que descobriram a partir do simples fio de cabelo é que, talvez, ele não pertença tanto à família assim.

Tudo começou a partir de um documento que colegas encontraram depois que ele faleceu. Tratava-se de um testamento no qual o compositor pedia aos irmãos para revelar sua condição de surdez ao público, o que até então era desconhecido. Isso tinha, como objetivo, fazer com que as pessoas o entendessem, inclusive da perspectiva médica.

Contudo, seu desejo só foi realizado séculos depois, graças a um grupo de pesquisadores que analisou geneticamente o DNA de Beethoven a partir de amostras do seu cabelo. Porém, o que era para ser uma luz sobre os problemas de saúde do gênio musical, acabou virando um fato digno de “Casos de Família”.

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Como assim? DNA de Beethoven mostra que ele não era… um Beethoven?

A princípio, ninguém sabe o que, de fato, causou a surdez em Beethoven. Porém, esta não foi a única condição de saúde desfavorável que o compositor enfrentou. Há registros, por exemplo, de dores abdominais e crises crônicas de diarreia. Seis anos antes de sua morte, surgiram os indícios de doença hepática que, possivelmente, levaria à sua morte.

No ano de 2007, até surgiu a teoria de envenenamento, conclusão obtida pela análise de uma mecha de cabelo que, anos mais tarde, descobriu-se que nem era dele. Ok, mas de onde veio, então, a surdez? E sua hepatite? Ninguém sabe ainda, embora haja indícios de uma certa vulnerabilidade genética a doenças do fígado.

Mas a investigação do DNA de Beethoven apontou para algo ainda mais surpreendente. Quando, finalmente, chegou a uma mecha de cabelos autenticada do compositor, a equipe comparou o cromossomo Y nas amostras às de parentes modernos descendentes da linha paterna.

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Daí, apontaram para uma incompatibilidade, fruto de algum relacionamento extraconjugal nas gerações que antecederam o nascimento do compositor. Em mais detalhes, a incompatibilidade veio da linha paterna entre a concepção de Hendrik van Beethoven em Kampenhout, Bélgica, em c.1572 e a concepção de Ludwig van Beethoven, em 1770, em Bonn, Alemanha.

Ou seja, a incompatibilidade surgiu nas sete gerações que separam Hendrik e Ludwig, de tal forma que, em algum momento, outro homem, fora dos Beethoven, gerou outros filhos do gênero masculino. E é de um deles que o compositor é, de fato, descendente.

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