Efeito ‘Jamais Vu’: Entenda o efeito que fez cientistas ganharem o IgNobel

Conheça o Jamais Vu, efeito descoberto por cientistas que ganharam prêmio de destaque!

A princípio, o efeito Jamais Vu é um fenômeno intrigante, até que descobrimos que ele é uma variante curiosa do déjà-vu.

Esse efeito foi descoberto pelos cientistas Christopher Moulin e Akira O’Connor, em suas respectivas universidades (Grenoble Alpes e Saint Andrews), o que lhes rendeu o prêmio IgNobel.

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Efeito Jamais Vu: qual a diferença do déjà-vu?

O déjà-vu é caracterizado por um tipo de falha de memória em que sentimos, em algum momento, que já vivenciamos uma determinada situação.

Por outro lado, o jamais vu ocorre quando algo familiar se torna estranho. Ou seja, nos parece que não reconhecemos mais aquilo; é o famoso “branco” na memória.

Um exemplo frequente é quando escrevemos corretamente a palavra “termômetro”, por exemplo, e, de repente, passamos a olhar para ela várias vezes como se estivesse escrita de forma errada.

Geralmente, isso acontece devido à repetição exaustiva ou quando nos deparamos com algo familiar por muito tempo.

Como os cientistas descobriram esse efeito?

A dupla de cientistas selecionou 98 estudantes e solicitou que escrevessem a mesma palavra repetidamente. Para isso, foram utilizados 12 termos diferentes, que variavam do mais comum ao mais raro.

Assim, os participantes tinham que escrever o mais rápido possível e poderiam parar caso se sentissem entediados ou estranhos.

Dessa forma, o motivo mais comum para aqueles que pararam foi a sensação de estranheza, como se não tivessem certeza se estavam escrevendo corretamente.

Isso aconteceu com 70% dos estudantes, que começaram a parar após cerca de 1 minuto ou após 33 repetições, principalmente para palavras familiares.

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De acordo com os cientistas, isso ocorre como uma reação natural do cérebro para nos fazer “acordar” e checar os fatos. Nosso sistema cognitivo reluta em permanecer focado por muito tempo em tarefas repetitivas.

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