Faz mal comer produtos fora da validade? Entenda esta questão!

Não é incomum abrir a geladeira ou despensa para comer algo e se deparar com a surpresa de que o produto que você quer comer passou da validade há poucos dias. Então, surge o dilema: jogar fora ou comer mesmo assim? Quando não aparenta nenhuma alteração visível, as pessoas costumam não ter nenhum problema em consumir o produto vencido, mas será que ingerir alimentos fora da validade faz mal à saúde?

Prazo seguro para consumo

A ANVISA, órgão de vigilância sanitária que promove a saúde da população por meio de normas de segurança, publicou recentemente um Guia para Determinação de Prazos de Validade de Alimentos. Esse documento contém diretrizes para auxiliar as empresas a determinar os prazos de validade dos produtos que produz.

As normas de segurança alimentar no Brasil são extremamente rígidas em relação ao prazo de validade. Elas demandam que o prazo no rótulo dos produtos esteja dentro da margem de segurança para consumo, e que após essa data, eles não possam mais ser comercializados.

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De olho na conservação…

A conservação é determinante para a qualidade. A esse respeito, não é suficiente que o produto esteja dentro do prazo; ele deve ser transportado e armazenado de acordo com as instruções do fabricante.

Não é incomum também, encontrar algo que está dentro da validade, mas que não possui características organolépticas originais devido à forma incorreta de conservação.

No entanto, consumir um produto vencido pode ser uma aposta arriscada e fica por sua conta e risco, pois a aparência dos produtos pode ser enganosa. Os aditivos, como conservantes, podem manter o aspecto apresentável, mesmo depois de ter perdido a qualidade.

As consequências de se consumir produtos fora da validade

Mas, afinal, faz mal comer produtos fora da validade? Por questões de segurança, o prazo de validade impresso em itens não perecíveis nem sempre é preciso, e costuma ter alguma folga. Assim, consumir um dia após a data que consta na embalagem pode não ter, necessariamente, um efeito negativo. Porém, não é recomendável.

Ao consumir um produto estragado, os órgãos mais afetados são o estômago e o intestino. Náuseas e vômitos são comuns em primeira instância. Diarreia, cólicas e gases também são possíveis de ocorrer. O quadro pode mudar, pois pode ser que haja inflamação gástrica, desidratação, desmaios, dor de cabeça e cisticercose ou parasitose mais grave, dependendo do agente contaminante.

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