Ingestão de adoçantes populares está ligada à perda de memória, diz estudo; saiba mais!

O consumo de adoçantes influencia, ainda, no metabolismo, levando ao risco de desenvolver diabetes e outras doenças relacionadas

O alto consumo de açúcar, inegavelmente, traz diversos males à saúde. Por isso, muita gente acaba o substituindo pelos adoçantes populares. Entretanto, estudos mostram que a ingestão destes produtos está relacionada à perda de memória e alterações comportamentais.  

Pesquisas laboratoriais indicaram que adoçantes, como sacarina e estévia, provocam mudanças consideráveis no organismo. Só para ilustrar, os dados revelam impactos negativos no intestino, cérebro e metabolismo.  

Infelizmente, mesmo as fórmulas aprovadas por autoridades de vigilância em saúde são propensas a levar a tais problemas. Saiba mais sobre os riscos que a ingestão de adoçantes populares traz à perda de memória e metabolismo.

Os adoçantes populares fazem perder a memória?

Os estudos acima foram realizados na Universidade do Sul da Califórnia, mediante a análise dos hábitos de adolescentes. Aqueles que consumiram adoçantes do tipo sacarina, ACE-K e estévia apresentaram problemas de memória de longo prazo.  

Estes dados corroboram com pesquisas anteriores que também chegaram aos mesmos resultados. Além disso, a ingestão de adoçantes populares afetou, ainda, o metabolismo dos indivíduos analisados.  

Como resultado, a pessoa pode desenvolver doenças relacionadas à atividade metabólica, por exemplo, o diabetes. As fórmulas dos substitutos do açúcar empregados nos estudos contêm sacarina, acessulfame de potássio (ACE-K) e estévia.  

Sendo assim, ainda que as quantidades analisadas sejam elevadas, são todos elementos comumente usados no cotidiano das pessoas. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram métodos que testam o reconhecimento espacial e de objetos. 

No experimento com ratos, por exemplo, um grupo recebeu, com a comida, água adoçada, enquanto o outro ganhava água pura. Após um mês, a memória deles foi testada usando objeto que viram antes e um labirinto. 

Aqueles que consumiram adoçantes populares mostraram-se mais “esquecidos” do que os demais. Porém, este efeito não foi o único a ser observado. O grupo que ingeriu adoçante apresentou redução nos receptores da língua que detectam o sabor doce. 

Na prática, o mecanismo biológico realizado no intestino responsável pelo transporte da glicose para o sangue foi alterado. Além disso, houve mudanças no cérebro, principalmente em regiões relacionadas ao controle da memória e comportamento.  

Então, nunca mais posso usar o produto?

Não necessariamente! O que os relatórios indicam é o cuidado em consumir adoçantes populares em excesso, principalmente em indivíduos mais jovens. Isso se dá pelos prováveis impactos não intencionais, porém, duradouros que o hábito traz.  

Aliás, ainda há questões a serem respondidas diante dos resultados apresentados. Por exemplo, por que há essa alteração nos receptores de sabor? Quais as consequências disso no comportamento alimentar? 

Outra pergunta importante se relaciona à mudança no transporte de nutrientes. Como isso afeta a saúde? Por fim, qual a explicação biológica para as alterações cerebrais provenientes do consumo de adoçantes?   

Sendo assim, o ideal é reduzir a ingestão do produto até que haja uma forma de reverter os efeitos duradouros.   

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