O que acontece com o cérebro durante uma hipnose? Entenda resumidamente!

A hipnose é uma terapia muito curiosa, da qual muitas pessoas duvidam ou desejam entender mais. Veja como é o cérebro durante ela.

A hipnose é uma das técnicas mais curiosas desenvolvidas, capaz de auxiliar de diversas formas na questão mental. Embora muitas pessoas pensem que esse tipo de procedimento é fingimento, várias pesquisas comprovam a sua eficácia.

A técnica de hipnose funciona através do relaxamento da musculatura do corpo e da respiração, o que permite ao participante acessar conteúdos da mente que não conseguiria lembrar em uma concentração normal.

Muitos profissionais utilizam o procedimento para o tratamento de fobias, ansiedade e até mesmo insônia. Ela também é utilizada para acessar informações difíceis de lembrar, como após um trauma.

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Como a hipnose afeta o cérebro?

Para entender como funciona, primeiro você precisa saber que existem pessoas que têm mais suscetibilidade a serem hipnotizadas do que outras, e isso influencia no resultado do procedimento.

Um estudo foi feito recentemente, utilizando esses dois grupos de pessoas, para entender melhor como a hipnose age em diferentes cérebros. Mais de 50 pessoas foram submetidas à ressonância magnética enquanto eram induzidas a um transe por meio de uma voz projetada.

Foi percebido pelos pesquisadores que, durante a hipnose, a região responsável pela memória episódica e a região responsável pela cognição permanecem desconectadas, permitindo que as pessoas fiquem em um estado de consciência, podendo ter reações e reflexões no procedimento.

Por que a hipnose gera resultados tão profundos?

O estudo descobriu uma possível explicação para a hipnose gerar resultados na superação de dores e emoções passadas. A ressonância mostrou uma conexão entre o córtex pré-frontal e uma área do cérebro que processa os sentimentos de dor e emoções, bem como o senso de tempo, a ínsula.

Os pesquisadores também notaram uma diminuição na área do cérebro que cria o contexto sobre as situações, o córtex cingulado anterior dorsal. No entanto, por mais que haja diminuições, nenhuma área do cérebro é desativada durante o procedimento.

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Isso mostra que a hipnose é um estado de consciência diferente, onde algumas áreas que antes não eram conectadas se conectam, e outras são separadas. Isso evidencia que, por mais que seja difícil de entender, trata-se de um procedimento com base científica, e que pode ser muito útil em diversos casos.

O estudo também desmistifica a crença de que a hipnose gera uma vulnerabilidade de controle sobre a mente e as ações de quem se submete a ela, já que mostra que a pessoa se mantém em estado de consciência durante todo o tempo.

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