O que acontece com o cérebro durante uma hipnose? Entenda resumidamente!
A hipnose é uma terapia muito curiosa, da qual muitas pessoas duvidam ou desejam entender mais. Veja como é o cérebro durante ela.
A hipnose é uma das técnicas mais curiosas desenvolvidas, capaz de auxiliar de diversas formas na questão mental. Embora muitas pessoas pensem que esse tipo de procedimento é fingimento, várias pesquisas comprovam a sua eficácia.
A técnica de hipnose funciona através do relaxamento da musculatura do corpo e da respiração, o que permite ao participante acessar conteúdos da mente que não conseguiria lembrar em uma concentração normal.
Muitos profissionais utilizam o procedimento para o tratamento de fobias, ansiedade e até mesmo insônia. Ela também é utilizada para acessar informações difíceis de lembrar, como após um trauma.
LEIA MAIS: 4 traços de personalidade revelam que você tem um QI alto: tem algum deles?
Como a hipnose afeta o cérebro?
Para entender como funciona, primeiro você precisa saber que existem pessoas que têm mais suscetibilidade a serem hipnotizadas do que outras, e isso influencia no resultado do procedimento.
Um estudo foi feito recentemente, utilizando esses dois grupos de pessoas, para entender melhor como a hipnose age em diferentes cérebros. Mais de 50 pessoas foram submetidas à ressonância magnética enquanto eram induzidas a um transe por meio de uma voz projetada.
Foi percebido pelos pesquisadores que, durante a hipnose, a região responsável pela memória episódica e a região responsável pela cognição permanecem desconectadas, permitindo que as pessoas fiquem em um estado de consciência, podendo ter reações e reflexões no procedimento.
Por que a hipnose gera resultados tão profundos?
O estudo descobriu uma possível explicação para a hipnose gerar resultados na superação de dores e emoções passadas. A ressonância mostrou uma conexão entre o córtex pré-frontal e uma área do cérebro que processa os sentimentos de dor e emoções, bem como o senso de tempo, a ínsula.
Os pesquisadores também notaram uma diminuição na área do cérebro que cria o contexto sobre as situações, o córtex cingulado anterior dorsal. No entanto, por mais que haja diminuições, nenhuma área do cérebro é desativada durante o procedimento.
LEIA TAMBÉM: Super Inteligência Artificial pode acabar sendo o fim da humanidade, diz OpenAI
Isso mostra que a hipnose é um estado de consciência diferente, onde algumas áreas que antes não eram conectadas se conectam, e outras são separadas. Isso evidencia que, por mais que seja difícil de entender, trata-se de um procedimento com base científica, e que pode ser muito útil em diversos casos.
O estudo também desmistifica a crença de que a hipnose gera uma vulnerabilidade de controle sobre a mente e as ações de quem se submete a ela, já que mostra que a pessoa se mantém em estado de consciência durante todo o tempo.
Gostou deste conteúdo? Então, continue navegando pelo Lê Mundo para acessar mais matérias como esta!
Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.