Vinho ou cerveja: qual é a melhor bebida para a sua saúde?
Descubra enfim a resposta para este clássico duelo alcoólico.
Quando se trata de escolher uma bebida para acompanhar um jantar ou uma ocasião especial, muitos se perguntam: vinho ou cerveja? Ambas são opções populares em todo o mundo, e cada uma tem características únicas. Um estudo de Harvard respondeu, enfim, à questão: quando o assunto é saúde, o vinho é realmente melhor do que a cerveja? Continue acompanhando para descobrir a resposta.
O vinho é realmente mais saudável que a cerveja?
Há quase 200 anos, um médico irlandês observou que dores no peito eram menos comuns na França do que na Irlanda. Ele atribuiu esse fato aos “hábitos e modo de vida franceses”. Alguns especialistas sugeriram que o vinho tinto fazia diferença, e isso foi perpetuado pela indústria.
Os benefícios do vinho para a saúde são frequentemente atribuídos ao seu teor de polifenóis. Mas sabia que a cerveja contém compostos fenólicos semelhantes aos do vinho tinto, mas em quantidades inferiores?
Um estudo realizado em Harvard concluiu que qualquer tipo de álcool pode ter potenciais benefícios para a saúde se consumido com moderação. Apesar dos compostos saudáveis identificados no vinho tinto, nenhum estudo relacionou uma bebida específica à redução do risco de doenças cardiovasculares.
O quanto se bebe é mais importante do que a bebida em si
Quantidades leves a moderadas de todas as bebidas alcoólicas estão ligadas à redução da diabete e do risco cardiovascular quando consumidas com regularidade. Assim, a quantidade bebida do álcool tem um impacto muito maior nos benefícios para a saúde do que necessariamente os compostos específicos encontrados em cada tipo de álcool.
Um relatório do Health Professionals Follow-up Study examinou os hábitos de consumo de álcool de mais de 38.000 homens durante um período de 12 anos. Os consumidores moderados tinham 30-35% menos probabilidades de ter um ataque cardíaco do que os não consumiam.
Essa redução observada ocorreu independentemente do tipo de bebida ingerida, pois os homens que participaram do estudo bebiam vinho, cerveja ou bebidas destiladas. A American Heart Association concluiu que a dose de 1 a 2 bebidas por dia para os homens e até 1 bebida por dia para as mulheres está associada a uma redução do risco cardiovascular.
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