Professor de filosofia adota ChatGPT em aula e muda método de ensino
Será que as IAs podem ser utilizadas como ferramenta didática? Para entender, continue lendo!
Atualmente, podemos dizer que a presença da Inteligência Artificial no nosso dia a dia não é mais algo novo. Você provavelmente já ouviu falar da Alexa, que é um exemplo disso. A tecnologia está avançando a uma velocidade incrível neste século, e esperamos que continue evoluindo com o passar do tempo. No entanto, estão surgindo muitas discussões sobre a Inteligência Artificial, até mesmo nas escolas.
O uso do ChatGPT em sala de aula
Esse fato gerou uma forte discussão acerca da tecnologia e até que ponto essas ferramentas efetivamente podem servir para meios educacionais. Seria um grande equívoco, em tese, pensar que o ensino continuará operando da maneira que opera hoje. Depois da descoberta do uso do chatbot, o professor, por exemplo, resolveu mudar o modo como as redações da sua aula eram feitas.
Inicialmente, existia um processo de discussão em sala de aula, e então, a escrita da redação em casa. No entanto, essa prática não será mais dessa maneira. O professor, em uma entrevista concedida, disse que a partir disso aprendeu que precisa mudar o modo como leciona. Nesse sentido, as redações, agora, terão que ser escritas em sala de aula, pelo menos o primeiro esboço.
Além disso, o professor resolveu incluir o ChatGPT em suas aulas. Dessa maneira, fará com que os estudantes avaliem as respostas do chatbot aos fatores estudados em aulas. O professor disse que mais do que nunca é o momento de fazer as pessoas conversarem entre si e não somente com máquinas.
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A Inteligência Artificial e a educação
Na verdade, muitos professores, diretores universitários e administradores estão pensando seriamente sobre o papel da IA na formação educacional. Eles querem avaliar como usar isso na sala de aula. Muitos acreditam que o ChatGPT pode ser uma ferramenta valiosa para ensinar. Alguns professores estão mudando a forma como ensinam, por exemplo, considerando a inclusão de atividades como exames orais, trabalhos em grupo e tarefas que podem ser digitadas, em vez de escritas.
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O que acontece agora?
Não podemos dizer com toda a certeza que isso indica algum tipo de avanço no âmbito acadêmico. O debate que gira em torno do uso de IAs no processo educacional é mais complexo do que imaginamos. Atualmente, os chatbots podem ser utilizados facilmente para enganar professores, cabendo ao próprio educar verificar se ocorreu o uso da ferramenta para tentar burlar o sistema.
Ainda não há nenhum documento oficial que inclua essas tecnologias como ferramentas de ensino no currículo escolar. O processo de inclusão dessas tecnologias em ampla escala no processo educativo deve levar algum tempo, tendo em vista que esse debate é recentíssimo. Portanto, resta-nos esperar os próximos passos que serão tomados em relação à adoção das IAs como ferramenta didática. A tecnologia faz parte do cotidiano e, querendo ou não, devemos nos acostumar com isso.
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